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72% dos autônomos informais não contribuem com a Previdência Social

28/05/2013 14h25

SÃO PAULO - Um levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revelou que 72% dos autônomos informais não pagam o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Para o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, esse é um dos pontos mais sensíveis quando se discute a informalidade. “Para os trabalhadores, a informalidade é sinônimo de desamparo. Significa ficar sem renda numa situação de doença, não ter direito à licença-maternidade, seguro por acidente de trabalho, aposentadoria ou pensão no futuro, além da sujeição a uma série de irregularidades que violam a legislação do trabalho.”

Casa própria
O estudo indicou ainda que 43% dos empreendedores informais afirmam ter como o sonho comprar uma casa própria, mesmo que a aquisição de um imóvel seja mais complicada para essa parcela de trabalhadores, em virtude da comprovação de renda necessária para a obtenção de empréstimos e financiamento bancário.

Diante desse cenário, Pellizzaro Junior afirma o desafio é mostrar ao empreendedor que a informalidade é um modelo que não compensa. Ele explica que a única vantagem da economia informal é que o autônomo não paga imposto.

“Mas por outro lado, ele não tem uma seguridade social em troca, além de se expor a vulnerabilidade da fiscalização e da autuação dos órgãos regulatórios. Formalizar uma empresa beneficia não só o governo, mas os próprios microempresários”, conclui.