Governo não vai mudar estratégia de privatizar Eletrobras após fala de Alcolumbre
O Governo Federal irá continuar com os planos de enviar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei para a capitalização da Eletrobras (SA:ELET3), mesmo depois das declarações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de que a matéria dificilmente será aprovada pelas Casas por se tratar de uma questão muito sensível.
Ao Valor Econômico, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a ideia da capitalização está mantida, prevendo que a proposta do governo deva chegar à Câmara dos Deputados até o fim deste ano.
Com isso, as ações das estatais operam com leve alta na bolsa paulista na manhã desta terça-feira. Às 10h32, os papéis ordinários sobem 0,22% a R$ 40,78, enquanto as preferenciais têm ganhos de 0,16% a R$ 42,72.
A publicação também informa que outro auxiliar da Presidência minimizou as falas de Alcolumbre, vendo nelas apenas um aceno aos senadores.
"Ele tem dado muito apoio ao nosso governo e às vezes precisa mostrar para os colegas que não está fechado com tudo, mas não achamos que será um empecilho para aprovar a Eletrobras (SA:ELET3)", disse a fonte ao Valor.
Na semana passada o presidente do Senado disse durante o evento "E agora, Brasil?", organizado pelo Valor e pelo jornal O Globo, que a maioria dos senadores, hoje, é contra a privatização da Eletrobras (SA:ELET3) e sugeriu ao governo iniciar o processo de venda das estatais por outras companhias, citando até mesmo os Correios.
Albuquerque afirmou ainda que a capitalização da Eletrobras (SA:ELET3) deve acontecer segundo semestre de 2020. A estratégia do governo é lançar uma chamada de capital, que não seria acompanhada pelo governo, elevando a participação dos acionistas privados. Assim, o governo ficaria com 30% a 40% do capital da estatal.
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