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Emissões de dívidas de Taesa e Suzano serão precificadas nesta terça-feira

15/10/2019 10h24

A terça-feira será marcada pela precificação das emissões da Taesa (SA:TAEE11) e da Suzano (SA:SUZB3), companhias que acessam de forma costumeira o mercado de dívida para se financiarem. Será também a oportunidade de o mercado entender qual é a demanda atual dos investidores por esses papéis, que somados podem levantar cerca de R$ 1,5 bilhões, sem considerar os lotes adicionais. As informações constam na edição desta terça-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

A colocação dessas debêntures acontece em um momento em que há uma certa diminuição dos interesses dos investidores em novos títulos, que tem acontecido com cada vez menor desconto. A publicação aponta que as projeções de que a Selic cairá para abaixo de 5% têm aumentado a exigência por prêmio, o que faz com que seja invertida a situação anterior. Nos casos de empresas bem qualificadas, normalmente, são oferecidos prêmios menores, provocando uma queda de braço entre tais emissores e investidores.

Um exemplo claro disso, aponta o jornal, foi a recente emissão da Petrobras (SA:PETR4), que apesar da demanda de R$ 3,5 bilhões para uma emissão de R$ 3 bilhões em debêntures com vencimentos em 2029 e 2034, bem abaixo dos R$ 12 bilhões de interessados que atraiu em janeiro para uma colocação do mesmo tamanho.

Agora, a Taesa (SA:TAEE11) busca levantar R$ 450 milhões em debêntures com prazo de 25 anos, o papel mais longo já colocado para o público de varejo, aproveitando que os investidores, na busca de retorno, têm comprado papéis de vencimento maior. A promessa é o pagamento de remuneração máxima de 0,60% mais IPCA ou 4,50% ao ano. Para a Suzano (SA:SUZB3), a precificação de R$ 1 bilhão em debêntures será para investidores qualificados somente, oferecendo 100% CDI somada a um prêmio de até 1,20% ao ano