Guilherme Cunha Costa vê vitória para sociedade o reconhecimento do lobby como profissão
BRASÍLIA, Brasil, 22 de fevereiro de 2018 /PRNewswire/ -- O presidente da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), Guilherme Cunha Costa, classifica como "vitória" a decisão do Ministério do Trabalho de reconhecer o lobby como ocupação profissional. Incluída, no último dia 19, na lista da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a atividade ainda carece de regulamentação, que está travada no Congresso há 35 anos.
O nome oficial do lobby como ocupação profissional no CBO é Profissional de Relações Institucionais e Governamentais, sob a sigla RIG. Para o presidente da Abrig, a nova nomenclatura valoriza o profissional do setor e ajuda a superar a visão pejorativa e negativa que havia sobre o lobby no Brasil, já que, acrescenta ele, a partir de agora, a categoria passa a ser reconhecida pelo governo federal.
Guilherme diz, ainda, que a medida garantirá mais "dignidade" à categoria, e assertividade às empresas que tinham dificuldade em definir corretamente o profissional em seu quadro de pessoal e, por isso, muitas vezes, era alocado em cargos não relacionados à atividade.
Ele também destaca que a decisão vai fazer esse segmento profissional avançar muito no mercado. As empresas terão mais facilidade para recrutarem e definirem as competências necessárias em cada caso, visto que o painel conduzido pela FIPE.
A inclusão da categoria na CBO ocorre em um momento em que há expectativa de se avançar a regulamentação da atividade de lobista, como é popularmente conhecida, no Congresso. O projeto entrou em regime de urgência no fim do ano de 2017, estabelecendo regras para a atuação de grupos de pressão ou de interesse nos órgãos e entidades da administração pública federal.
A proposta deve colaborar para a garantia da transparência no relacionamento entre o profissional e os órgãos e entidades federais, baseando-se em modelos internacionais. O presidente da Abrig defende a urgente regulamentação da atividade profissional no país. A proposta ainda vai a plenário da Câmara dos Deputados e depois ao Senado.
"Quando se escancara a relação, a sociedade pode facilmente controlar. Hoje se tem um arcabouço legal do que não se pode fazer, mas não há, no nosso ordenamento jurídico, o que se pode fazer. A regra do jogo não é clara", afirma Cunha Costa: "Não se pode demonizar o diálogo entre o público e o privado. Troca de informações não é troca de vantagem", continua ele.
Contato:
Standard Comunicação
(21) 9.7263.6617
FONTE Guilherme Cunha Costa
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