• ENTRE
Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Em reunião sobre crise global, Dilma pede coesão à base aliada no Congresso

Marcos Chagas

Da Agência Brasil

10/08/2011 16h10

Brasília – A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira (10) com as lideranças do governo no Congresso para analisar o cenário econômico internacional.

No encontro, segundo parlamentares, o Palácio do Planalto fez duas observações: o Brasil não está imune a um possível recrudescimento da crise que atinge países europeus e os Estados Unidos e o governo federal precisam da união de sua base política neste momento caso tenham que enviar medidas ao Legislativo para reduzir esses impactos.

Além de pedir respaldo político, a presidente reconheceu a necessidade de o governo "estreitar suas relações com os partidos aliados", disse o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Durante a reunião, informou Calheiros, Dilma ressaltou que o país precisa se preparar para um cenário de agravamento da crise internacional.

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), destacou que Dilma demonstrou confiança na base aliada e na participação ativa do vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), no processo de articulação política.

Na exposição feita aos líderes e presidentes de partidos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, traçou dois cenários: um de crise internacional crônica e de longa duração, e outra mais aguda, com impactos imediatos.

De acordo com o líder do PSB no Senado, Antônio Carlos Valadares (SE), a presidente deixou claro que continuará adotando medidas de apoio às atividades produtivas para preservar a economia brasileira de eventuais consequências da crise internacional.

Uma das metas expostas pelo governo, revelou Valares, é a adoção de uma política fiscal rigorosa para contenção de gastos. Segundo ele, Dilma foi taxativa ao dizer que o governo "não pode jogar dinheiro pela janela" e, por isso, precisa de "políticas fiscais inteligentes".

O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que Dilma reafirmou que o país está mais bem preparado para enfrentar o cenário internacional do que em 2008. Entretanto, completou, a presidenta reforçou que necessitará de uma base aliada coesa para aprovar eventuais medidas de enfrentamento à crise.

Seja o primeiro a comentar

Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.


publicidade