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Mexicano dono de Claro e Net é o mais rico do mundo pelo 3º ano, diz 'Forbes'

Do UOL, em São Paulo

07/03/2012 16h44

O megaempresário mexicano das telecomunicações Carlos Slim, 72, foi apontado como o homem mais rico do mundo pela revista “Forbes” pelo terceiro ano consecutivo,  segundo levantamento divulgado pela publicação nesta quarta-feira (7). No Brasil, ele é dono de empresas como Claro, Embratel e Net.

Segundo os cálculos da "Forbes", Slim reduziu sua fortuna em US$ 5 bilhões em um ano, mas isso não o impediu de aparecer no topo da classificação, com fortuna avaliada em US$ 69 bilhões.

Logo abaixo de Slim, aparece o co-fundador da Microsoft Bill Gates, de 56 anos, com US$ 61 bilhões. Em terceiro lugar, figura o megainvestidor Warren Buffett, 81, com US$ 44 bilhões.

Entre os brasileiros, o empresário Eike Batista, 55, é o mais bem colocado: subiu da oitava para a sétima posição no ranking mundial, com fortuna estimada em US$ 30 bilhões. Além dele, outros 35 brasileiros figuram na lista. O valor de sua fortuna continuou o mesmo que o do ano anterior, mas ele subiu uma posição porque o indiano Lakshmi Mittal (da siderúrgica de mesmo nome), que estava em sétimo em 2011, desabou para a 21ª posição, com US$ 20,7 bilhões, abrindo espaço para Eike.

Veja quem são os dez primeiros da revista:

1. Carlos Slim (US$ 69 bi, México, telefonia)

2. Bill Gates (R$ 61 bi, EUA, tecnologia/Microsoft)

3. Warren Buffett (US$ 44 bi, EUA, finanças)

4. Bernard Arnault (US$ 41 bi, França, moda/Louis Vuitton)

5. Amancio Ortega (US$ 37,5 bi, Espanha, loja de roupas Zara)

6. Larry Ellison (US$ 36 bi, EUA, tecnologia/Oracle)

7. Eike Batista (US$ 30 bi, Brasil, mineração e petróleo)

8. Stephan Persson (US$ 26 bi, Suécia, loja de roupas H&M)

9. Li Ka-Shing  (US$ 25,5, Hong Kong, diversos)

10. Karl Albrecht (US$ 25,4, Alemanha, supermercados)

Criador do Facebook, Mark Zuckerberg, avança 17 posições

Neste ano, um dos destaques foi o avanço do fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, que aos 27 anos e a ponto de finalizar sua esperada entrada na Bolsa, passou do posto 52 ao 35, com uma fortuna estimada em US$ 17,5 bilhões.

A lista inclui 104 mulheres, coma a dona do Walmart, Christy Walton (US$ 25 bilhões), em 11º lugar.

Brasil é único país dos Brics com mais ricos este ano

A "Forbes" destacou que, diferentemente do ano passado, quando os países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foram a grande sensação, desta vez o grupo conta com 26 integrantes a menos na lista das maiores fortunas do planeta, com exceção do caso do Brasil, que conseguiu somar novos membros ao clube.

Novidades no ranking este ano

Os responsáveis da publicação americana também lembraram que 11 dos integrantes da lista do ano passado morreram, entre eles o fundador da Apple, Steve Jobs, cujo posto é ocupado em 2012 por sua esposa, Laurene Powell.

O ranking inclui fortunas de 58 nacionalidades, e pela primeira vez de nações como Peru, Marrocos e Geórgia, enquanto os Estados Unidos continuam sendo, por mais um ano, o país que mais integrantes tem, com 425 nomes na lista, 12 a mais do que o ano anterior, à frente da Rússia e da China, em segundo e terceiro lugar.

O ranking inclui nesta ocasião 1.226 bilionários, um novo recorde ao qual se somaram neste ano outras 16 pessoas, que detêm uma riqueza total de US$ 4,6 trilhões, frente aos US$ 4,5 trilhões de 2011, com uma fortuna média de aproximadamente US$ 3,7 bilhões por pessoa.

Distância aperta entre Slim e Gates

"Carlos Slim lidera o ranking pelo terceiro ano consecutivo, mas a brecha que o separa de Bill Gates diminuiu um pouco", indicou a revista, que ressaltou que o dono do império criado em torno da operadora América Móvil é um dos sete integrantes do "top 20" que viu sua fortuna reduzida.

O empresário mexicano repetiu assim sua posição no topo da cobiçada lista da "Forbes", embora tenha se encurtado a distância que o separa de Gates, que neste ano teve sua fortuna aumentada em US$ 5 bilhões, para US$ 61 bilhões, enquanto seu amigo Buffett perdeu US$ 6 bilhões e ficou com US$ 44 bilhões.

(Com informações da France Presse e da Efe)