Consegui vitrine para o meu trabalho sem dinheiro, diz designer

As reformas de cadeiras, mesas e mobílias do designer Paulo Biacchi fazem parte de um dos caminhos que ele encontrou para divulgar seu trabalho.

Antes, na graduação, a estratégia era concorrer a prêmios, como o do Museu da Casa Brasileira, que ele ganhou ainda como estudante. No Divã de CNPJ, ele conta que, sem dinheiro, encontrou nos concursos e na comunicação uma forma de fortalecer seu nome no mercado.

Eu sempre fui muito atento a concursos, era onde eu conseguiria fazer uma vitrine sem grana, não tinha como produzir. Antes desse negócio [o estúdio Fetiche], eu já tinha feito a minha fama, digamos, de bom criador. Eu fui criando um portfólio de vitórias. Paulo Biacchi, designer

A repercussão do trabalho de Paulo trouxe um movimento inverso para atrair clientes e contratos para o estúdio Fetiche, onde ele é um dos sócios. Ao invés de prospectar projetos com profissionais na área comercial, Paulo fecha mais negócios com empresas que procuram seu trabalho.

Não vou ser esse modelo antigo. Não vou ter um cara de comercial batendo na porta, tendo que argumentar muito para você me querer. Quero que você me deseje. Essa é uma forma de projetar mais livre [...] Isso nos ajudou muito a desenvolver.Paulo Biacchi, designer

Divã de CNPJ

O videocast é exibido toda segunda-feira, às 18h30, no Canal UOL e no Youtube do UOL. A versão em áudio do programa também fica disponível nas plataformas de podcast. Confira o programa completo com Paulo Biacchi a partir de segunda-feira:

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