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Economia dos EUA cresce menos que o esperado no 1º tri

Linsley Brennan/AP
Imagem: Linsley Brennan/AP

Do UOL, em São Paulo

26/06/2013 09h48Atualizada em 26/06/2013 10h38

A economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, cresceu menos do que o esperado no 1º trimestre, em meio a um ritmo moderado de gastos do consumidor, fracos investimentos empresariais e queda das exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a uma taxa anualizada de 1,8%, informou o Departamento do Comércio em sua estimativa final nesta quarta-feira (26).

O dado foi revisado ante alta de 2,4% informada anteriormente, após aumento de 0,4% no quarto trimestre de 2012.

A expectativa do governo dos EUA é que a melhora no mercado de trabalho nos últimos meses impúlsione os dados da economia do país no 2º trimestre.

Consumo das famílias cresceu menos

Detalhes do relatório, que mostraram revisões para baixo em quase todas as categorias de crescimento, com exceção da construção de moradias e do governo, podem lançar uma sombra sobre a avaliação razoavelmente otimista da economia divulgada pelo Federal Reserve, banco central dos EUA, na semana passada.

Embora os dados se refiram a um período razoavelmente passado, eles vêm em meio ao endurecimento das condições do mercado financeiro, depois que o chairman do Fed, Ben Bernanke, disse na semana passada que o banco central norte-americano provavelmente vai reduzir o ritmo das compras de títulos neste ano e interromper o programa de estímulo em 2014.

Os economistas temem que isso possa enfraquecer o crescimento, que vem mostrando sinais de aceleração recentemente.

Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram em um ritmo de 2,6%, em vez de 3,4% informado anteriormente. Os gastos do consumidor subiram a uma taxa de 1,8% no quarto trimestre do ano passado.

As exportações, que o relatório anterior havia informado terem aumentado, na verdade contraíram em um ritmo de 1,1% no primeiro trimestre, subtraindo 0,15 ponto percentual do crescimento do PIB. Isso provavelmente refletiu a desaceleração na economia global.

Os gastos empresariais quase não cresceram, com queda mais acentuada no investimento em estruturas não residenciais do que anteriormente reportado. A diminuição nos gastos com estruturas não residenciais foi a primeira em dois anos.

(Com agências)