Produção de veículos no país bate recorde no 1º semestre, diz Anfavea
A indústria brasileira produziu 1,86 milhão de veículos no 1º semestre do ano, alta de 18,1% em relação a 2012, e volume recorde na história do país, segundo a associação que representa o setor, Anfavea. Os dados forma divulgados nesta quinta-feira (4).
Em junho, a produção atingiu 320,8 mil veículos, volume recorde para o mês, apesar de ser uma queda de 7,8% sobre maio. Na comparação com junho do ano passado, o Brasil produziu 15,5% mais veículos em junho deste ano.
O resultado de junho é contrário a expectativa da Anfavea que no mês passado havia informado que esperava crescimento na produção sobre o volume recorde fabricado em maio, de 348,07 mil unidades.
Do volume total de veículos produzidos em junho, 17,192 unidades corresponderam a caminhões, um crescimento de 4,8% sobre maio e salto de 94,3% sobre junho de 2012. No semestre, o segmento registrou alta de 52,5% no volume de caminhões produzidos para 95.268 unidades.
A indústria vem afirmando que a atividade no setor de caminhões tem apresentado forte ritmo diante da safra agrícola recorde do Brasil e de crescimento na atividade de construção.
Em vendas, houve alta de 0,8% em junho na comparação com maio, para 318,6 mil veículos novos, encerrando a primeira metade deste ano com volume licenciado de 1,80 milhão de unidades, 4,8% acima das vendas do mesmo período do ano passado.
A expectativa da Anfavea para 2013 é que as vendas cresçam entre 3,5% e 4,5% para cerca de 4 milhões de veículos.
O mês passado seguiu com a tendência de queda na participação dos veículos importados no total licenciado no país que caiu para 19,2%. Em junho do ano passado, a participação era de 20,2%.
Já as exportações caíram 3,2% em junho para US$ 1,146 bilhão. Porém sobre junho de 2012, houve crescimento de 13,2%. No semestre, as vendas externas de veículos no país somaram US$ 6,2 bilhões, 7,9% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
Incluindo máquinas agrícolas, o volume exportado em junho foi de US$ 1,44 bilhão, também recuo de 3,2% na comparação mensal.
(Com Reuters)
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