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Venda de imóveis novos em SP cresce 46% no semestre; lançamentos sobem 51%

Do UOL, em São Paulo

13/08/2013 10h38Atualizada em 13/08/2013 11h37

As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo surpreenderam positivamente no primeiro semestre deste ano, segundo o sindicato da habitação da capital paulista, Secovi-SP. 

Houve um avanço de 46% no número de unidades vendidas ante igual período do ano passado, e aumento de 63% no valor global de vendas (VGV).

Entre janeiro e junho, foram vendidas 17.500 novos imóveis residenciais na cidade de São Paulo, com o valor global de vendas alcançando R$ 10,6 bilhões no período. 

O Secovi-SP atribuiu o crescimento a uma combinação entre demanda contínua de novos imóveis residenciais, financiamento abundante e alta de 22% na aprovação das plantas em relação ao mesmo período de 2012, em pesquisa divulgada nesta terça-feira.

Lançamentos sobem 51%

Já o número de lançamentos subiu 51% entre janeiro e junho, para 13.983 unidades.

Como houve retração no volume de lançamentos nos últimos 12 meses, a entidade também acredita em um possível retorno do empreendedor ao mercado residencial, especialmente no segmento de um dormitório.

No primeiro semestre, a venda desses imóveis disparou 330% na comparação anual, o que, segundo o vice-presidente de incorporação imobiliária do Secovi-SP, Emílio Kallas, sinaliza a estratégia das incorporadoras de se adaptarem ao novo cenário macroeconômico, oferecendo apartamentos menores e, consequentemente, com ticket de compra mais baixo.

Expectativa elevada

A Secovi-SP ainda elevou a expectativa de comercialização de imóveis residenciais novos na capital paulista de 29 mil a 30 mil unidades para 35 mil em 2013, o que representa alta de 30% sobre 2012.

Para os lançamentos, a estimativa foi ajustada de 30 mil para 33 mil unidades no ano, avanço de 16% em relação ao último ano.

"Após dois anos de ajustes, estamos começando um outro ciclo virtuoso do mercado imobiliário, mais comedido", afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, acrescentando que ainda é cedo para prever um ritmo de crescimento de vendas sustentável para os próximos anos.

(Com Reuters)