Justiça aceita pedido e decreta falência do banco BVA
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) decretou a falência do banco BVA. O pedido tinha sido feito na sexta-feira (12).
Em sua decisão, o juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJSP, afirma que "por qualquer ângulo que se analise a questão, resta evidente a necessidade de decretação da quebra da instituição financeira".
Na decisão, o juiz afirma ainda que o banco não tem condições de pagar seus credores e que as demonstrações financeiras feitas durante a liquidação mostram que, para cada R$ 1 de dívida, o banco tem apenas R$ 0,23 de ativo.
Ele nomeou a companhia Alvarez e Marçal, especializada em reestruturação de empresas, como administradora judicial do BVA.
Segundo determinação do juiz, os antigos membros do conselho de administração e da diretoria do BVA têm dez dias para assinar termo de comparecimento e prestar esclarecimentos. Além disso, os sócios e administradores podem ter a prisão preventiva decretada.
Estava sob intervenção do BC desde 2012; dono da Caoa tentou comprar
O BVA estava sob intervenção do Banco Central desde 19 de outubro de 2012, em meio à deterioração de sua situação financeira e violação de leis, e teve liquidação extrajudicial decretada pelo BC em junho do ano passado. O liquidante nomeado foi Valder Viana de Carvalho.
O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, tentou assumir o controle do banco, mas não houve entendimento após meses de negociações com credores.
Sediado na capital do Rio de Janeiro, o BVA era especializado em oferecer crédito a empresas em dificuldade. A instituição tinha 7 agências localizadas nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
(Com agências de notícias)
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