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Levy dá 'entrevista coletiva' no Facebook e avalia inflação de 2014

Do UOL, em São Paulo

09/01/2015 11h54Atualizada em 17/07/2020 07h58

O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira (9) que a inflação de 2014, apesar de todos os desafios, ficou dentro do combinado, mas acrescentou que o governo vai precisar cortar gastos daqui para a frente.

A tradicional entrevista coletiva que sucede a divulgação da inflação foi feita de uma forma diferente desta vez: o ministro participou de um bate-papo no Facebook, no perfil do governo federal (Portal Brasil), e respondeu a perguntas de internautas feitas por meio da hashtag #LevyResponde.

"A inflação do IPCA em 2014 foi 6,41%, abaixo do máximo de 6,5%, o teto. Agora, em janeiro, realmente a inflação deve ser um pouco mais alta do que em alguns meses do ano passado. Em parte, porque janeiro e fevereiro são meses em que, todo ano, há mais reajustes, como de escola, IPTU, ônibus, etc", disse.

Corte de gastos

O ministro disse que, para a economia voltar a crescer, o governo tem de fazer ajustes e isso pode mexer em alguns preços.

Segundo ele, os economistas chamam isso de mudança nos preços relativos, importante para acomodar a economia em um novo caminho de crescimento.

"Mas o mais importante é que o Banco Central, que é o guardião do valor do teu dinheiro, está atento e vai continuar cuidando para que a inflação esteja no caminho de não só ficar abaixo do teto até o final de 2015, mas também para ela voltar para o objetivo de não passar de 4,5% em 2016", afirmou.

Levy destacou ainda que, para segurar a inflação, é preciso que o governo não gaste demais. "Se a gente fizer isso agora, vamos poder ter a inflação caindo no ano que vem", afirmou.

(Com Reuters e Agência Brasil)