Serviços têm o menor crescimento desde 1996, diz IBGE
Com alta de 0,7% em 2014, o setor de serviços teve o menor crescimento da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 1996.
Nesta sexta-feira (27), o PIB (Produto Interno Bruto) de 2014 foi divulgado: fechou o ano em 0,1%.
De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o crescimento moderado dos serviços foi provocado pela queda da produção na indústria e pelo crescimento, também em ritmo mais moderado, do consumo das famílias.
"Uma parte grande dos serviços vai especificamente para as famílias e outra parte grande, para a indústria. Na parte de despesa pessoal, até pelos preços terem aumentado muito, houve queda no consumo desses serviços. Logo, a produção desses serviços também caiu. Além disso, serviços mais ligados à indústria da transformação -- como o transporte de carga e o comércio atacadista -- tiveram queda no ano", disse.
Com queda de 1,2% no ano, a indústria teve o pior desempenho desde 2009 (-4,8%), recuo puxado principalmente pela queda de 3,8% da indústria da transformação.
Entre os destaques negativos desse segmento da indústria estão a indústria automotiva, máquinas e equipamentos, aparelhos elétricos e produtos de metal.
Outro segmento da indústria, a construção, também teve queda. O recuo de 2,6% desse setor foi o pior desde 2003 (-8,9%). Segundo Rebeca Palis, o desempenho mais fraco da infraestrutura em 2014 foi o que mais afetou negativamente a construção.
Com o crescimento do PIB de 0,1% em 2014, a economia brasileira teve o pior desempenho desde 2009, quando foi registrada queda de 0,2%.
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