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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta terça, 23 de fevereiro

Do UOL, em São Paulo

23/02/2016 19h50

Mercado financeiro

A Bolsa fechou em queda de 1,65%, com 42.520,94 pontos, depois de dois dias seguidos de alta. A queda do Ibovespa foi puxada pelo desempenho negativo de empresas com grande peso sobre o índice, como a Vale, a Petrobras e os bancos brasileiros.

As ações da mineradora perderam 4,26% e foram vendidas a R$ 9. Os papeis da petroleira recuaram 2,38% e foram negociados a R$ 4,92. Entre os bancos, o Itaú Unibanco liderou as perdas, com desvalorização de 1,43%, valendo R$ 24,89.

Ontem, a Bolsa havia subido 4,07% e alcançado o maior nível de fechamento desde 30 de dezembro de 2015.

Já no mercado de câmbio, o dólar comercial registrou alta de de 0,32%, cotado a R$ 3,963. Com isso, a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas.

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Tragédia de Mariana

A Polícia Civil de Minas Gerais pediu a prisão preventiva de seis funcionários da Samarco, incluindo o presidente licenciado Ricardo Vescovi. Eles foram indiciados sob suspeita de homicídio qualificado por dolo eventual, além de poluição de água potável, por causa do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

As investigações apontaram que a causa do rompimento foi a liquefação de rejeitos, quando a estrutura da barragem passa do estado sólido para o líquido, próximos à área da barragem que foi elevada. Essa liquefação teria acontecido, segundo os investigadores, por falhas no monitoramento do nível da água junto a esses rejeitos.

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De olho na inflação

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em 1,42% em fevereiro. É a maior alta de preços medida pelo índice para meses de fevereiro desde 2003, quando registrou 2,19%. Os dados foram divulgados pelo IBGE.

O valor representa uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o indicador havia registrado alta de 0,92% nos preços. Em fevereiro de 2015, a taxa havia sido de 1,33%.

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Crise nas viagens

Os gastos dos brasileiros em viagens internacionais caíram 62% em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Banco Central, foram gastos US$ 840 milhões, menor valor para este mês do ano desde 2009.

O encarecimento das viagens por causa da desvalorização do real e a queda na renda dos brasileiros são os principais fatores que influenciaram o resultado.

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Mudança na telefonia?

O governo federal estuda acabar com os contratos de concessão de telefonia fixa. A ideia é permitir que as empresas telefônicas prestem todo tipo de serviço apenas com uma autorização.

Com essa mudança, a tendência é que o consumidor deixe de pagar a tarifa básica nos planos de assinatura e, espera-se que os preços caiam com a maior concorrência, a exemplo do que já acontece na telefonia celular.

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Aumento antes da hora?

A Aneel negou pedidos feitos ainda em 2015 pelas distribuidoras Eletropaulo (SP) e Ampla (RJ) para aumentar o valor da conta de luz. A agência alegou que não viu elementos suficientes para aprovar a alta, pois dois fatores de pressão das tarifas, como o encargo CDE e o preço da energia de Itaipu, caíram cerca de um terço para este ano.

O pedido veio antes da revisão oficial dos preços da energia elétrica. Em julho, a Aneel vai rever a tarifa da Eletropaulo. Em março, será a vez da Ampla.

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Agenda

Amanhã o  STF vai retomar julgamento para decidir se bancos podem fornecer dados de contribuintes para a Receita Federal sem autorização prévia da Justiça.

Já o Banco Central vai apresentar Nota de Política Monetária de janeiro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

Fechando a agenda de quarta, a Fipe divulga o Índice de Preços ao Consumidor da terceira quadrissemana de fevereiro.