Fiesp libera funcionários da av. Paulista mais cedo 'para evitar confusão'
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) liberou mais cedo nesta sexta-feira (18) os funcionários que trabalham no prédio da avenida Paulista, em São Paulo.
Eles foram dispensados às 12h30, segundo a assessoria de imprensa da entidade, para "evitar confusão" na hora dos protestos pró-Dilma.
As manifestações a favor da presidente Dilma Rousseff estão marcadas para as 16h desta sexta, com concentração no vão livre do Masp, também na avenida Paulista.
Segundo a Fiesp, o horário normal de saída dos funcionários coincide com o horário do protesto e a decisão de antecipar o fim do expediente foi tomada para organizar a saída dos trabalhadores e diminuir o congestionamento na região.
A decisão, de acordo com a entidade, não tem o objetivo de facilitar a participação dos empregados em protestos anti ou pró-Dilma.
Fiesp é a favor do impeachment
O trecho da avenida Paulista em frente ao prédio da Fiesp foi o ponto de maior concentração dos manifestantes contra o governo. Eles ocuparam o trecho por 40 horas, pedindo a renúncia de Dilma, até serem retirados pela Tropa de Choque, na manhã desta sexta-feira.
Durante a noite de quarta-feira, a fachada do prédio da Fiesp foi iluminada e passou a exibir a mensagem "Renúncia Já". Na noite de quinta, o texto foi alterado para "Impeachment".
A Fiesp apoiou publicamente o impeachment da presidente, junto com cerca de 300 entidades da indústria, do comércio e da agricultura.
O presidente da federação, Paulo Skaf (PMDB-SP), disse que as entidades vão "atuar junto às bancadas de deputados federais e senadores e aos governadores de seus respectivos Estados, para dar celeridade ao processo de impeachment".
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