Governo divulga rombo de R$ 258,7 bi na Seguridade Social e defende reforma
O rombo da Seguridade Social (que inclui saúde, assistência social e Previdência) cresceu 55,4% entre 2015 e 2016, atingindo R$ 258,7 bilhões no ano passado. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Planejamento na tarde desta terça-feira (14). Para comparação, esse deficit era de R$ 22,4 bilhões, em 2002, e de R$ 76 bilhões, em 2012.
Como forma de combater esse o rombo, o governo defendeu, mais uma vez, a reforma da Previdência, que atualmente está sendo analisada pela Câmara dos Deputados.
O maior vilão nas contas da Seguridade Social é o aumento contínuo das despesas, segundo o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. As receitas da Seguridade Social somaram no ano passado R$ 613,2 bilhões, queda de 2,2% em relação ao ano anterior. Já as despesas cresceram 9,8%, atingindo R$ 871,8 bilhões.
"O problema não é de receita", afirmou o secretário de Orçamento Federal, George Soares. "A despesa gera o problema. A despesa tem subido constantemente."
Rombo da Previdência é farsa?
Em janeiro, o governo havia divulgado o balanço específico da Previdência Social, que fechou 2016 com rombo de R$ 149,73 bilhões --um aumento de 74,5% em relação ao valor registrado no ano anterior, de R$ 85,81 bilhões.
Associações e sindicatos contrários à reforma, como a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), contestam o rombo da Previdência dizendo que ele não é tão grande, ou mesmo que não existe.
Arnaldo Lima, diretor da Seplan (Secretaria de Planejamento e Assuntos econômicos), chamou essas críticas de "contabilidade criativa" e negou que a reforma da Previdência seja dura. "Não mandamos uma reforma dura. Essa é uma reforma necessária", afirma.
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