Ministro diz que vai subir impostos que já existem; anúncio será na terça
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cravou que o governo subirá impostos para cumprir a meta fiscal deste ano. A afirmação foi feita em entrevista nesta quinta-feira (23) ao jornalista Kennedy Alencar, exibida no "SBT Brasil".
Na véspera, o governo federal havia anunciado que aguarda decisões da Justiça para evitar um corte de R$ 58,2 bilhões no Orçamento de 2017. Esse corte seria necessário para o governo cumprir sua meta fiscal e evitar fechar o ano com um rombo ainda maior do que o previsto, de R$ 139 bilhões (estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Na ocasião, Meirelles afirmou que "é grande a possibilidade" de aumento de impostos e que as definições serão divulgadas somente na próxima terça-feira (28).
Na entrevista desta quinta, porém, Meirelles confirmou que haverá, sim, alta de impostos.
Uma parte dessa diferença [para fechar as contas do governo] será cumprida com mais cortes de gastos e uma parte será aumento de impostos.
A ideia, segundo ele, é aumentar impostos já existentes, como PIS/Cofins, e voltar a cobrar alguns impostos dos quais alguns setores haviam sido isentos durante o governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo Meirelles, esses cortes de impostos (desonerações) não tiveram o efeito esperado de estímulo à economia.
O ministro sinalizou que não haverá a criação de novos impostos, como a possível retomada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), possibilidade que passou a ser cogitada em 2015, pelo então ministro Joaquim Levy.
(Com Reuters)
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