Senadoras bombam nas redes após ocupar Senado e travar reforma trabalhista
Cinco mulheres foram o centro das atenções, na tarde desta terça-feira (11), após ocuparem a Mesa Diretora do Senado e impedirem a votação da reforma trabalhista. O protesto foi liderado pelas senadoras Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA).
A sessão para votação da reforma começou por volta de 11h, mas foi suspensa pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), após as senadoras se recusarem a deixar a Mesa do plenário. O senador também mandou desligar os microfones e o ar-condicionado e apagar as luzes.
Mesmo no escuro, as senadoras de oposição continuaram no local. Pouco depois das 13h, receberam marmitas de suas assessorias e almoçaram por ali mesmo. Com seus smartphones, transmitiam a "ocupação" ao vivo pelas redes sociais, narrando o que estava acontecendo (a transmissão pela TV Senado foi suspensa).
O movimento liderado pelas senadoras gerou repercussão nas redes sociais.
"Agora chegou a vez, vou cantar, mulher brasileira em primeiro lugar! Guerreiras!!!!", escreveu um internauta.
"Mulheres contra a reforma", postou uma internauta.
"Lute como uma mulher", escreveu uma usuária no Twitter.
Outro usuário postou: "Guerreiras da resistência".
Críticas à estratégia da oposição
O protesto encabeçado pelas senadoras da oposição também foi alvo de críticas. Uma delas foi feita pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, que ficou conhecido como delator do Mensalão.
"É de fato encantador como o PT tem a cada dia refinado mais e mais sua argumentação contra a reforma trabalhista", escreveu um internauta, que postou a foto das senadoras almoçando na Mesa Diretora do Senado.
Um usuário do Twitter chamou a ocupação das senadoras de "teatro".
A iluminação voltou somente por volta das 16h15, mas a Mesa só foi desocupada por volta de 18h30.
O senador José Medeiros (PSD-MT) ingressou no Conselho de Ética contra as senadoras por quebra de decoro parlamentar.
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