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Em meio à crise e ao acordo com o FMI, presidente do BC argentino renuncia

Da Agência Brasil

15/06/2018 10h10

O presidente do Banco Central da Argentina (BCRA), o economista Federico Sturzenegger, renunciou ao cargo na quinta-feira (14). Logo depois, o governo anunciou a unificação dos ministérios de Finanças e da Fazenda.

A renúncia ocorre em meio a uma crise econômica que levou o país a pedir um empréstimo de US$ 50 bilhões ao FMI (Fundo Monetário Internacional). O ministro das Finanças, Luis Caputo, foi nomeado para chefiar o BCRA.

Em publicação no Twitter, Sturzenegger disse que foi uma honra servir o governo argentino nos últimos dez anos, agradeceu toda sua equipe e citou a crise que o país atravessa para justificar sua renúncia: "Nos últimos meses diversos fatores deterioraram minha credibilidade como presidente do Banco Central, atributo fundamental para levar adiante a coordenação de expectativas tão importantes na tarefa a mim confiada, motivo pelo qual hoje apresento minha renúncia, indeclinável, ao cargo.".