Brasil tem 2.796 obras paradas, sendo 447 na área de saneamento, diz estudo
O Brasil investe pouco em infraestrutura (2% do PIB) e, ainda, desperdiça boa parte desses recursos com obras paradas, aponta um levantamento divulgado nesta quinta-feira (12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), usando dados obtidos com o Ministério do Planejamento.
Ao todo, há 2.796 obras paralisadas no país, aponta o estudo. Dessas, 517 são de infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que inclui serviços de água e esgoto.
Obras de infraestrutura paradas: 517
- Saneamento: 447
- Rodovias: 30
- Aeroportos: 16
- Mobilidade urbana: 8
- Porto: 6
- Hidrovia: 5
- Ferrovia: 5
De acordo com o estudo, a crise econômica piorou a situação, mas não justifica "tantas obras paradas Brasil afora, tampouco essa é uma situação nova no país".
Entre as principais razões para a interrupção de obras o estudo cita: problemas técnicos, abandono pelas empresas e dificuldades orçamentárias/financeiras. "As paralisações consomem recursos sem gerar benefícios para a sociedade e são, em geral, consequência de falhas na forma como o setor público executa seus projetos", afirma o documento.
O documento aponta, ainda, seis medidas para evitar paralisações e atrasos: melhorar o macroplanejamento, avaliar qual modalidade de execução é a mais adequada; realizar microplanejamento eficiente; aparelhar melhor as equipes; desenhar contratos mais equilibrados; e fortalecer o controle interno.
O trabalho "Grandes obras paradas: como enfrentar o problema?" integra uma série de 43 documentos sobre temas estratégicos que a CNI entregou aos candidatos à Presidência da República.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.