Estudo: fraudes e desperdícios custaram R$ 28 bi a planos de saúde em 2017
Fraudes e procedimentos desnecessários corresponderam a quase R$ 28 bilhões dos gastos das operadoras de planos de saúde do país em 2017. A estimativa é de um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) divulgado nesta quarta-feira (5).
Segundo Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do instituto, as despesas assistenciais das operadoras somaram R$ 145,4 bilhões em 2017. "Sendo assim, os gastos de R$ 27,8 bilhões com fraudes e desperdícios representam 19,1% desse total, comprometendo fortemente a qualidade da assistência, as finanças do setor e acabando por onerar os contratantes de planos de saúde", afirmou.
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As estimativas apontam, ainda, que entre 12% e 18% das contas hospitalares apresentam itens indevidos, e de 25% a 40% dos exames laboratoriais não são necessários.
De acordo com o instituto, no caso setor privado, as práticas abusivas envolvem a "falta de necessidade ou o excesso de determinados tratamentos, exames e procedimentos, além de fraudes na comercialização de medicamentos e dispositivos médicos, entre outros".
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