Pesquisar em mercado dá economia de R$ 5.000 por ano em SP, diz Proteste
Pesquisar preços entre diferentes estabelecimentos e trocar os supermercados mais caros por outros mais baratos pode levar a uma economia de até R$ 423,16 nas compras do mês, ou R$ 5.077,92 em um ano em São Paulo. É o que apontou um estudo feito pela Proteste comparando os preços de 401 mercados na cidade de São Paulo.
Isso acontece porque os preços de mercadorias podem variar até 404%. É o caso de um quilo de farinha de trigo, vendido a um preço mínimo de R$ 0,99 e máximo de R$ 4,99. Os levantamentos de preço na capital foram feitos em abril.
Para chegar ao resultado, a associação de defesa do consumidor considerou dois tipos de cestas básicas de compra: uma só com produtos das marcas mais vendidas (considerado ranking anual do setor supermercadista) e outra com produtos parecidos, mas com as opções mais baratas de cada um deles.
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Alimentos, produtos de limpeza e de higiene faziam parte das cestas, levando em consideração o consumo médio das famílias de cada um desses itens verificado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quase o dobro do preço
No caso da primeira cesta, apenas com produtos de marcas líderes, a compra no supermercado mais caro saiu por R$ 863,85, uma diferença de R$ 423,16, ou 96% mais do que a mesma cesta, com as mesmas marcas, no estabelecimento mais barato. Se essa fosse a compra mensal do paulistano, a economia em um ano poderia chegar aos R$ 5.077,92.
Para o segundo tipo de cesta pesquisado, apenas com as opções com os preços mais em conta de cada produto, a diferença de custo foi de 97% entre a mais barata (R$ 337,82) e a mais cara (R$ 665,25), uma economia potencial de R$ 327,43 por compra, ou de R$ 3.929,16 em um ano.
"Atacarejo" mais em conta
Segundo a Proteste, boa parte da diferença nos preços, mesmo entre produtos iguais, vem do tipo de loja. "Em geral, as redes de lojas atacadistas foram as que tiveram os preços mais em conta do que as demais, fato observado ao logo dos anos por essa pesquisa", informou a Proteste.
Na média, no caso da primeira cesta (com marcas líderes), comprar em supermercados tradicionais saiu 29% mais caro que no chamado "atacarejo" (mistura de atacado e varejo) e, nos hipermercados, o preço final foi 35% maior.
Para a segunda cesta (de itens baratos), comprar em um supermercado e em um hipermercado saiu, em média, 21% e 20% mais caro que nos atacadistas, respectivamente.
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