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Taxa extra na conta de luz continua, mas fica menor: R$ 1 a cada 100 kWh

Do UOL, em São Paulo

26/10/2018 16h27Atualizada em 06/11/2018 13h32

O bolso dos brasileiros terá um alívio com a conta de luz em novembro. A partir do dia 1º, haverá uma sobretaxa menor. Naquela data, passará a vigorar a bandeira tarifária amarela, o que significa uma cobrança extra de R$ 1 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

Atualmente está em vigor a bandeira tarifária vermelha nível 2, o nível mais alto para as cobranças adicionais: são R$ 5 a cada 100 kWh consumidos.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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Segundo a Aneel, a bandeira foi alterada devido à chegada da estação chuvosa, o que deve contribuir para aumentar o nível dos reservatórios das hidrelétricas no país.

"Apesar de os reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, com o início da estação chuvosa houve queda significativa do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) e a expectativa é a de que haja elevação gradual no nível de produção de energia pelas usinas hidrelétricas, possibilitando uma recuperação do fator de risco hidrológico (GSF)", disse a agência.

O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada em cada mês.

Bandeiras indicam cobrança extra

O sistema tarifário aumenta o custo em momentos de escassez de energia, quando podem ser acionadas bandeiras amarela, vermelha 1 (rosa) ou vermelha 2.

De janeiro a abril, vigorou no país a bandeira verde, que não tem cobrança de taxa extra na conta de luz. Em maio, foi acionada a bandeira amarela, com cobrança adicional de R$ 1 a cada 100 kWh. Em junho, a taxa extra subiu para R$ 5 a cada 100 kWh com o acionamento da bandeira vermelha 2, que foi mantida até outubro.

Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, que são mais caras. Isso acontece no país desde 2013. Da mesma forma, quando há mais chuvas o governo desliga as termelétricas, e o custo da geração de energia cai.

Para não ter de arcar com esses custos sozinho, o governo criou o sistema de bandeiras tarifárias, uma cobrança extra na conta de luz para bancar o funcionamento das termoelétricas. O sistema começou a valer em janeiro de 2015.

    Apesar do modelo de bandeiras tarifárias, a Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios em qualquer época do ano.

    (Com Reuters)

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    Errata: este conteúdo foi atualizado
    A versão original deste texto informava que as usinas termelétricas são movidas a carvão. Na verdade, as termelétricas podem ser movidas a carvão, mas também a outros combustíveis, como gás natural, diesel e até biomassa.