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Força de trabalho no mercado da maconha cresce 44% nos Estados Unidos

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/03/2019 15h53

Um relatório (em inglês) da consultoria Whitney Economics, produzido em parceria com o site Leafly, apontou que a força de trabalho relacionada ao mercado da maconha cresceu 44% nos Estados Unidos em 2018, se comparado aos números do ano anterior.

Segundo o estudo, são mais de 210 mil pessoas trabalhando em tempo integral na indústria da cannabis nos EUA --levando em consideração empregos que são relacionados ao tema, como contadores e advogados, o número sobe para quase 300 mil.

Para efeitos de comparação, o estudo aponta que existem atualmente cerca de 52 mil empregos de mineração de carvão nos Estados Unidos. As fabricantes de cerveja empregam 69 mil trabalhadores.

Mercado de US$ 10 bilhões

De acordo com o relatório, a indústria legal da maconha no país vale mais de US$ 10 bilhões. Dez estados norte-americanos já legalizaram o uso do produto. A maconha medicinal já é aceita em 34 estados nos EUA.

Segundo Bruce Barcott, vice-editor da Leafly, e Beau Whitney, fundador da Whitney Economics, em 2019, a indústria da maconha dos Estados Unidos é uma das maiores histórias de sucesso econômico do país. Eles são os autores do relatório.

Sem uma contagem oficial do Governo sobre o tema, o relatório teve que utilizar métodos não convencionais, como pesquisas do setor, informações de operadores, dados proprietários e outras fórmulas econômicas.