Paraísos no mundo para aposentado de classe média viver com R$ 6.000/mês
Aposentar-se e morar em um lugar paradisíaco, seguro, tranquilo e aproveitar a vida com mais calma é o sonho de muita gente. Tanto é que existe uma publicação norte-americana chamada "International Living" que se dedica justamente a visitar e escolher esses lugares.
E o fator financeiro pesa bastante: afinal, com a aposentadoria, a tendência é que os rendimentos caiam. Por isso, o site fez uma lista com as melhores cidades para casais que podem gastar de US$ 1.500 a US$ 2.500 por mês (R$ 6.000 a R$ 10 mil) aproveitarem a aposentadoria. Esses custos incluem alimentação, transporte, aluguel de casa e assistência médica (pode ser plano privado ou sistema público, conforme a realidade em cada país).
Os destinos sugeridos pela "International Living" estão na América Latina, Caribe, Europa e Sudeste Asiático. Oferecem boa qualidade de vida com baixo custo. Para a maioria dos brasileiros, ainda é um valor alto. Mas, para um casal de classe média que tenha aposentadoria pelo teto do INSS (R$ 5.839,45 cada um), é um sonho possível de realizar. Confira a lista a seguir e faça a conta no conversor do UOL Economia:
Puerto Viejo (Costa Rica)
É na costa do Caribe que fica essa simpática cidade, de clima quente o ano inteiro e ritmo de vida tranquilo. Os aluguéis são baratos, e as compras no mercado podem ser econômicas, desde que se comprem os produtos locais.
O "International Living" destaca que, por ser uma cidade turística, é possível extrapolar com facilidade o orçamento de US$ 2.500 mensais em restaurantes e cafés. A estimativa de gasto, porém, fica em US$ 2.025 por mês (US$ 24.300 por ano).
Lagos (Portugal)
Para quem procura viver na Europa e perto do mar, Lagos, no Algarve, região sul de Portugal, pode ser uma boa escolha. Embora faça um friozinho em alguns meses, o clima costuma ser agradável na maior parte do ano.
Por ser praticamente plana, é fácil andar e descobrir lugares a pé por lá. A cidade de 22 mil habitantes ainda oferece restaurantes bons e baratos e transporte público eficiente. O custo estimado é de US$ 2.080 por mês (US$ 24.960 por ano).
Akumal (México)
Com areia fofa e mar azul-turquesa, a paradisíaca cidade de Akumal, na Riviera Maia, é um santuário de tartarugas-marinhas que atrai milhares de mergulhadores o ano todo.
Com apenas 1.310 moradores, é bastante tranquila, e a oferta de bares e restaurantes não é tão vasta. Quem quiser mais animação, porém, pode dar um pulo em Cancún, que fica a 100 km de distância, ou 1h30 de viagem de carro. Um casal pode viver confortavelmente lá com US$ 2.240 por mês (US$ 26.880 por ano).
Volcán (Panamá)
Como o nome sugere, existe um vulcão próximo a essa cidade, localizada na província de Chiriquí. Mas não há motivo para pânico. Apesar de ser potencialmente ativo, sua última grande erupção foi em 1550. O solo vulcânico, no entanto, faz com que a região seja a mais fértil do Panamá e, por consequência, seja a área com maior atividade agrícola do país. A agricultura, por sinal, é a principal ocupação da população de 14 mil pessoas.
O estilo de vida é simples, com bares e restaurantes criados para atender especificamente os estrangeiros. O custo de vida para um casal é de cerca de US$ 1.500 por mês (US$ 18 mil por ano).
Medellín (Colômbia)
A cidade que já foi conhecida por ser a sede de um dos maiores cartéis de drogas do mundo, chefiada por Pablo Escobar, hoje tem outra reputação.
Com muitos parques, museus, teatros, restaurantes e bares, Medellín é uma opção para quem quer se aposentar sem abrir mão das atividades culturais. Claro, aproveitar todas essas opções pode elevar os custos, mas, na média, um casal consegue viver bem com US$ 2.000 por mês (US$ 24 mil por ano).
Volterra (Itália)
Localizada na ensolarada Toscana, Volterra é uma cidade histórica muito bem preservada e ficou conhecida por causa da série "Crepúsculo". Cenas do filme foram filmadas nas ruas e praças da cidade.
Mesmo com a fama, Volterra e seus cerca de 11 mil habitantes mantêm um estilo de vida tranquilo. As atrações arqueológicas, como as ruínas de uma acrópole e de um teatro romano, são o grande tesouro da cidade, bem como construções da era medieval. A Piazza dei Priori e a prefeitura foram construídas em 1208.
A culinária e os vinhos italianos são outro bom motivo para viver por lá. Com US$ 1.715 por mês (US$ 20.580 por ano), um casal consegue se instalar confortavelmente em Volterra.
Placencia (Belize)
Com 25 km de praias, esse pequeno paraíso tropical já foi uma calma vila de pescadores. Hoje em dia, ela tem se destacado por ser um destino ecológico com muitas atividades ao ar livre, como pesca submarina e mergulho, e visitas a ruínas Maia.
Apesar de manter ares de vilarejo, Placencia também tem bares e restaurantes sofisticados, o que faz dela a cidade mais cara da lista. Um casal deve gastar cerca de US$ 2.500 por mês (US$ 30 mil por ano) para viver ali.
Mafra (Portugal)
A cerca de 35 km de Lisboa, Mafra é conhecida pelo seu Palácio Nacional, que funciona como centro cultural e escola de música, e a Tapada de Mafra, que já foi um campo de caça de uso exclusivo da nobreza e hoje é aberto ao público.
Para quem quer um pouco mais de agitação, é possível chegar à capital portuguesa, de ônibus, em 40 minutos. E a bonita praia de Ericeira fica a 15 minutos de Mafra. O custo de vida por ali é de US$ 2.034 por mês (US$ 24.408 por ano).
Cuenca (Equador)
A terceira maior cidade desse país sul-americano é reconhecida por sua bem preservada arquitetura colonial. Ela é considerada patrimônio mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Com clima moderado, boa segurança e oferta variada de atividades culturais, Cuenca é indicada para quem quer descansar, mas nem tanto. Um casal consegue morar por lá com US$ 1.680 por mês (US$ 20.160 por ano).
Pedasí (Panamá)
O charme dessa pequena vila de pescadores na costa do lado do Pacífico são as praias, que não ficam na cidade, mas bem próximas, e estão entre as mais bonitas do país.
A vida é bem tranquila, e não há grandes serviços por ali, mas o custo de vida é baixo. Com cerca de US$ 2.000 por mês (US$ 24 mil por ano), é possível ter uma vida bastante confortável, comendo fora com frequência, viajando dentro do Panamá e até mesmo para o exterior uma vez por ano.
Phnom Penh (Camboja)
É possível viver muito bem com cerca de US$ 2.000 por mês (US$ 24 mil por ano) no Sudeste Asiático em geral. Phnom Penh, capital cambojana, é a que melhor recebe estrangeiros, segundo a "International Living".
Isso inclui tanto a hospitalidade da população com os turistas e novos residentes como a pouca burocracia --o visto para aposentados custa US$ 275 por ano e pode ser pago ao chegar ao aeroporto. Além disso, o custo de vida é muito barato (uma refeição com bebida pode custar US$ 5).
Valle Central (Costa Rica)
É a principal área metropolitana do país da América Central e onde fica a capital, San José, e vilarejos locais muito charmosos.
Dois terços dos costarriquenhos vivem aqui, em boa medida por causa da infraestrutura: a região tem médicos, shoppings de luxo e bons restaurantes. Somam-se a isso atrações naturais como cachoeiras, vulcões e florestas.
Mesmo com todos esses benefícios, o custo de vida não é excessivamente alto: com US$ 2.000 por mês (US$ 24 mil por ano), um casal consegue viver confortavelmente nas cidades próximas de San José, aproveitando a tranquilidade local, mas ainda assim perto dos serviços encontrados em uma capital.
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