Justiça do RJ decreta falência da MMX, de Eike Batista
A 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro decretou ontem a falência da empresa MMX, de Eike Batista. A empresa havia apresentado, há cinco anos, um pedido de recuperação judicial.
Em nota, a MMX disse que ainda não foi intimada, deve recorrer da decisão. "Em qualquer cenário, a companhia destaca que, na forma da Lei nº 11.101/2005, a Decisão não é definitiva e está sujeita a recursos, sendo que - uma vez intimada da Decisão - adotará tempestivamente as medidas cabíveis no âmbito do Processo de Recuperação Judicial", disse, em comunicado.
A MMX é uma sociedade anônima de capital aberto que tem como principal atividade a extração, o beneficiamento e a venda de minério de ferro. Ela era parte de um plano do empresário Eike Batista de constituir uma "mini-Vale" para competir no mercado de mineração, mas está em crise desde 2014, quando pediu a recuperação judicial de uma de suas subsidiárias.
No último dia 8, o empresário foi preso pela Policia Federal em um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, mas foi solto dois dias depois por ordem judicial. Eike Batista é acusado de manipulação do mercado financeiro e lavagem de dinheiro.
O empresário já tem uma condenação em primeira instância a 30 anos de prisão, acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB), em troca de vantagens em contratos com o estado.
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