Militar reformado por invalidez atuava como carteiro; AGU barra pagamento
A AGU (Advocacia-Geral da União) conseguiu, em caráter liminar, ou seja, provisório, suspender o pagamento indevido a um ex-militar reformado por invalidez.
O órgão havia pedido na Justiça a revisão da sentença que concedeu o benefício em 2009, depois que uma decisão transitada em julgado -- da qual não cabe mais recurso -- reconheceu sua incapacidade de continuar realizando qualquer tipo de trabalho.
Com a ajuda do Exército, no entanto, a AGU descobriu que desde 2000 o ex-militar trabalhava como carteiro e que o teste admissional da empresa havia atestado a aptidão dele para o trabalho.
A AGU pediu para que, ao final do processo, o homem devolva à União os R$ 260 mil recebidos indevidamente no período.
A 12ª Vara Federal de Pernambuco acolheu o pedido da procuradoria e concedeu liminar suspendendo o pagamento.
"A decisão tutela o patrimônio brasileiro, evitando o enriquecimento ilícito por parte de um particular que receberia remuneração mensal a título de reforma por uma vida inteira e, talvez, esse benefício pudesse até mesmo ser estendido às suas filhas e esposas", avalia o coordenador de Assuntos dos Servidores Públicos da PRU5, o advogado da União Roberto Adrião.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.