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Tomate, gasolina e passagem aérea ficaram mais baratos em agosto, diz IBGE

Do UOL, em São Paulo

06/09/2019 09h49Atualizada em 06/09/2019 09h49

Tomate, batata-inglesa, passagens aéreas, botijão de gás e gasolina foram alguns dos itens que registraram queda de preço em agosto, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Veja alguns exemplos:

  • tomate: -24,49%
  • passagens aéreas: -15,66%
  • batata-inglesa: -9,11%
  • hortaliças e verduras: -6,53%
  • gás de botijão: -0,93%
  • diesel: -0,76%
  • carnes: -0,75%
  • gasolina: -0,45%

Por outro lado, cebola, frutas, etanol e conta de luz ficaram mais caros no mês passado, de acordo com os dados do IBGE. Veja alguns casos:

  • cebola: +7,05%
  • energia elétrica: +3,85%
  • etanol: +2,30%
  • frutas: +2,14%
  • gás encanado: +0,46%
  • ônibus intermunicipal: +0,38%

Inflação desacelera a 0,11% em agosto

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, desacelerou para 0,11% em agosto, abaixo da taxa de 0,19% registrada em julho. Em agosto de 2018, a taxa havia sido de -0,09%.

No ano acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi a 3,43%, acima dos 3,22% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. De janeiro a agosto, o índice acumula variação de 2,54%.

O resultado está dentro do limite da meta do governo, de manter a inflação em 4,25% no ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo, ou seja, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.

Juros x inflação

Para tentar controlar a inflação, o Banco Central pode usar a taxa de juros. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e estimular a queda de preços. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para impulsionar o consumo.

Na última reunião, o Comitê de Política Monetária do BC decidiu reduzir taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. É a menor taxa desde que o Copom foi criado, em 1996.

Economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação no país terminará o ano a 3,59%.

Por que a inflação no nosso bolso parece maior do que a inflação oficial?

UOL Notícias