Venda de estatais garantiu ao governo US$ 23,5 bilhões até setembro
O Ministério da Economia anunciou hoje que a venda de 20 estatais, as concessões e as licitações de campos de petróleo garantirão US$ 23,5 bilhões aos cofres da União. Segundo a pasta, a meta era atingir US$ 20 bilhões até dezembro e esse montante foi atingido entre janeiro e setembro.
Os US$ 23,5 bilhões correspondem a R$ 96,2 bilhões, informou o governo. Nas contas do governo, a União possui controle ou participação em 637 empresas. Dessas, 46 com controle direto, 159 são subsidiárias, 233 são coligadas (onde a União não tem controle direto, mas influência na gestão) e 199 são de simples participação (onde são apenas acionistas).
O número de 637, entretanto, leva em conta participações de estatais em mesmas empresas. Por exemplo, tanto a Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) possuem participação acionária na Petrobras. Essas duas participações, como o próprio controle da petroleira fazem parte do número de 637 empresas.
Segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, a informação inicial quando chegou ao governo era de que a União possuía 134 estatais.
Mattar ressaltou que nos últimos 10 anos o governo gastou R$ 190 bilhões para capitalizar as empresas públicas. Desse total, R$ 160 bilhões foram destinados para empresas dependentes de recursos da União para o funcionamento e R$ 30 bilhões para estatais lucrativas.
"Alocamos R$ 190 bilhões nessas empresas. Governar é alocar recursos. O governo militar alocou recursos na infraestrutura. Os governos sociais democratas investiram no social. Imagina se usássemos R$ 190 bilhões para construir creches, melhorar a merenda, tecnologia para os policiais, ampliar o número de quartos para os hospitais", disse.
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