Brasil avança uma posição e fica em 71ª em ranking de competitividade
O Brasil subiu apenas uma posição no ranking de competitividade divulgado hoje pelo Fórum Econômico Mundial e passou da 72ª posição em 2018 para 71ª colocação em 2019. O indicador leva em conta dados fechados de 2018 e expectativas de mercado para a economia colhidos nos três primeiros meses desse ano.
O primeiro colocado do ranking é Cingapura, seguido dos Estados Unidos e Hong Kong. Na América Latina Chile (33ª), México (48ª), Uruguai (54ª), Colômbia (57ª), Costa Rica (62ª), Peru (65ª) e Panamá (66ª) estão mais bem colocados no ranking do que o Brasil.
O ranking analisa dados sobre infraestrutura, dinamismo de negócios, mercado de trabalho, capacidade de inovação, qualificação, mercado de produtos, saúde, estabilidade macroeconômica, tamanho do mercado, sistemas financeiros, entre outros.
Avanços e retrocessos
O secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou que o Brasil registrou avanços em infraestrutura, dinamismo de negócios e mercado de trabalho.
Por outro lado, ele declarou que no indicador capacidade de inovação o Brasil não registrou avanço e perdeu posições em qualificação e em mercados de produtos. "Em um mundo moderno, que depende de capital humano, perder posições em qualificação é um desastre", disse.
Carlos da Costa também afirmou que os dados ainda não refletem as ações do governo Jair Bolsonaro, mas ele afirmou que a meta, até 2022, é que o Brasil chegue a 50ª posição no ranking.
"As primeiras metas têm que ser ousadas. E essa meta nos foi dada pelo presidente da República. Nós temos um monitoramento detalhado por cada indicador. Não estamos vendendo sonho. Mas isso é factível. Fomos no detalhe com ações e diagnósticos", disse.
Ajuste macroeconômico
Segundo os estudos do governo, avançar 21 posições no ranking, apesar de uma meta ambiciosa, é possível. Técnicos da secretaria afirmaram que até quatro países conseguiram um avanço como esse em um período de quatro anos.
Parte da melhoria nos indicadores brasileiros analisados pelo Fórum Econômico Mundial virá do ajuste fiscal em curso no país, afirmou Carlos da Costa. Segundo ele, a reforma da Previdência, o programa de privatizações e a reforma administrativa são os três pilares que têm potencial para reduzir o tamanho do estado.
"Não é possível um país ter 40% do PIB administrado pelo estado. Isso é parte da nossa convicção para o Brasil voltar a crescer. O país precisa diminuir o tamanho fiscal do estado. Simultaneamente, precisamos ter um salto de produtividade e competitividade", declarou.
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