Feijão sobe mais do que carne em um ano, mas impacto na inflação é menor
Resumo da notícia
- Em um ano, carne subiu 14,43%; no mesmo período, três tipos de feijão registraram altas maiores
- Feijão-carioca subiu 42,88% até novembro
- Feijão subiu bastante no começo do ano; depois, caiu
- Por ser mais cara, impacto da carne na inflação geral é maior do que feijão
A disparada do preço da carne em novembro, que puxou a inflação do mês, chamou a atenção dos consumidores. Mas outro item muito popular na mesa do brasileiro também vem tendo uma alta expressiva nos últimos meses: o feijão.
Em um ano, até novembro, a carne bovina subiu 14,43%. No mesmo período, três variedades de feijão registraram altas maiores: feijão-branco (64,36%), feijão-carioca (42,88%) e feijão-fradinho (21,61%).
Essas altas registradas são valores médios para o país. Os preços variam por região. Assim, o consumidor pode encontrar altas maiores ou menores quando vai às compras.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no Brasil. A inflação subiu 0,51% em novembro, o pior resultado para o mês desde 2015, impulsionada pela disparada do preço da carne.
Feijão subiu mais no começo do ano
De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, o feijão subiu significativamente no começo do ano, no período de entressafra. Depois, no meio do ano, o preço caiu, com a segunda safra.
Em novembro, os feijões carioca (6,66%), branco (5,02%) e fradinho (4,53%) subiram, enquanto o preto (-1,71%) e o mulatinho (-8,15%), caíram.
O impacto do preço da carne no resultado da inflação é maior do que o do preço do feijão, porque a carne é mais cara. Então, ainda que o feijão tenha tido um aumento maior, impacta menos o IPCA, segundo Kislanov.
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