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Secretário de Previdência ataca França por desistir de elevar idade mínima

Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho  - RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho Imagem: RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

12/01/2020 12h04

Resumo da notícia

  • Crítica foi feita após governo francês abandonar proposta de aumentar idade mínima de aposentadoria
  • Governo francês tenta fazer uma reforma da Previdência no país
  • Muitos protestos têm acontecido no país
  • Tensões entre o governo brasileiro e governo francês começaram no ano passado
  • Presidente francês criticou atuação do Brasil no combate aos incêndios na Amazônia

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, criticou o governo da França neste domingo (12) em postagem no Twitter. Segundo ele, o país está "entregue às corporações e declina paulatinamente para o caos da ingovernabilidade".

O comentário de Marinho foi feito após o governo francês anunciar que está disposto a abandonar a proposta de elevar a idade mínima de aposentadoria no país de 62 para 64 anos.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, enviou ontem uma carta aos sindicalistas do país com a proposta. Vários protestos acontecem no país desde que o governo anunciou que quer unificar os regimes de Previdência e aumentar a idade mínima para a aposentadoria.

Procurada para comentar a postagem, a assessoria da Secretaria especial de Previdência e Trabalho afirmou que Marinho não se manifestaria sobre o caso.

Tensões entre Brasil e França

As tensões entre o governo brasileiro e governo francês começaram no ano passado, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, criticou à atuação do Brasil para conter o desmatamento e as queimadas na região amazônica.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também criticou o presidente francês. Em um dos episódios, em 24 de agosto, um usuário do Facebook postou a foto de Bolsonaro com a primeira-dama Michelle. Na imagem, foi feita uma montagem com Macron e Brigitte. A postagem dizia: "entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?". O próprio presidente reagiu comentando "Não humilha, cara kkkkkk", ao internauta.

Depois de Bolsonaro, foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, desrespeitar a primeira-dama francesa, Brigitte Macron. Durante um seminário, Guedes disse que a mulher do presidente Emmanuel Macron "é feia mesmo". Em seguida, em nota oficial, ele se desculpou pelo que chamou de "brincadeira".

França ameniza reforma da previdência após protestos

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Tradutor: Secretário de Previdência critica França por desisitr de elevar idade da aposentadoria