Secretário de Previdência ataca França por desistir de elevar idade mínima
Resumo da notícia
- Crítica foi feita após governo francês abandonar proposta de aumentar idade mínima de aposentadoria
- Governo francês tenta fazer uma reforma da Previdência no país
- Muitos protestos têm acontecido no país
- Tensões entre o governo brasileiro e governo francês começaram no ano passado
- Presidente francês criticou atuação do Brasil no combate aos incêndios na Amazônia
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, criticou o governo da França neste domingo (12) em postagem no Twitter. Segundo ele, o país está "entregue às corporações e declina paulatinamente para o caos da ingovernabilidade".
O comentário de Marinho foi feito após o governo francês anunciar que está disposto a abandonar a proposta de elevar a idade mínima de aposentadoria no país de 62 para 64 anos.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, enviou ontem uma carta aos sindicalistas do país com a proposta. Vários protestos acontecem no país desde que o governo anunciou que quer unificar os regimes de Previdência e aumentar a idade mínima para a aposentadoria.
Procurada para comentar a postagem, a assessoria da Secretaria especial de Previdência e Trabalho afirmou que Marinho não se manifestaria sobre o caso.
Tensões entre Brasil e França
As tensões entre o governo brasileiro e governo francês começaram no ano passado, quando o presidente da França, Emmanuel Macron, criticou à atuação do Brasil para conter o desmatamento e as queimadas na região amazônica.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também criticou o presidente francês. Em um dos episódios, em 24 de agosto, um usuário do Facebook postou a foto de Bolsonaro com a primeira-dama Michelle. Na imagem, foi feita uma montagem com Macron e Brigitte. A postagem dizia: "entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?". O próprio presidente reagiu comentando "Não humilha, cara kkkkkk", ao internauta.
Depois de Bolsonaro, foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, desrespeitar a primeira-dama francesa, Brigitte Macron. Durante um seminário, Guedes disse que a mulher do presidente Emmanuel Macron "é feia mesmo". Em seguida, em nota oficial, ele se desculpou pelo que chamou de "brincadeira".
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