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Proposta de mudar Dia das Mães não fará comércio vender mais, diz entidade

Riachuelo
Imagem: Riachuelo

Do UOL, em São Paulo

24/04/2020 15h11Atualizada em 24/04/2020 16h06

A proposta de mudar o Dia das Mães para agosto —sugerida pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a empresários— não deve aumentar as vendas dos lojistas, de acordo com a FecomercioSP.

Segundo a entidade, os comércios, que estão de portas fechadas para o público por causa da quarentena para combater o coronavírus, não conseguiriam se reprogramar faltando poucos dias para a comemoração, em 10 de maio.

"Já estão em curso planejamento de estoques, promoções, extensão de canais de atendimento, campanhas de marketing, ajuste do quadro funcional, entre outras ações", disse Fecomercio, em nota.

Além disso, a entidade diz que jogar a data para agosto fará com que ela concorra com o Dia dos Pais e, após meses de crise causada pela pandemia, a maioria dos consumidores deverá evitar gastos extras.

"Não deverá, portanto, ocorrer compra de presentes nem para as mães, nem para os pais, com a previsão de crescimento do desemprego, endividamento e inadimplência das famílias", afirmou em nota.

Para a federação, o governo de São Paulo precisa concentrar seus esforços em medidas para minimizar os prejuízos dos lojistas e evitar o fechamento de milhares de empresa.

"A prioridade seria injetar mais recursos às linhas de crédito apresentadas, principalmente ao micro e ao pequeno empresário, detalhando o plano de reativação pós-quarenta", disse a entidade.