Caixa prevê mais 45 milhões de contas digitais para pagar auxílio de R$ 600
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse hoje que prevê a abertura de até 45 milhões de novas contas digitais nos próximos meses para que brasileiros possam receber o auxílio emergencial de R$ 600.
Guimarães foi ouvido por videoconferência pela comissão mista dedicada a fiscalizar ações do governo no combate ao novo coronavírus. Ele destacou que o atendimento aos beneficiários ainda precisa de forte atuação presencial, em agências bancárias e casa lotéricas, mas o aprimoramento da logística tem o potencial de promover "uma revolução".
"Parte dos beneficiários tem conhecimento maior [sobre tecnologia], mas alguns precisam de ajuda. Ao longo do tempo, vão tendo treinamento. Faremos um atendimento totalmente digital. Este programa irá mudar a vida dos brasileiros", garantiu.
O presidente da Caixa foi questionado por parlamentares sobre as longas filas e agências lotadas registradas nos primeiros dias da distribuição do auxílio. O relator da comissão, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), parabenizou o banco pelo empenho na condução do programa, mas alertou para o perigo das aglomerações no atendimento presencial.
"A população é colocada em situação de risco para sobreviver, um contrassenso", ponderou.
Guimarães respondeu que o pagamento do auxílio emergencial conta com 13 mil casas lotéricas e agências de 52 outros bancos, além da sua própria estrutura, e que a Caixa tem contratado novos funcionários para as regiões de maior demanda.
Cadastros ainda não aprovados
Os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Chico Rodrigues (DEM-RR) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) manifestaram preocupação com os cidadãos que ainda não tiveram seus cadastros aprovados, além daqueles que serão inclusos após a sanção do projeto que ampliou as categorias beneficiadas (PL 873/2020).
O presidente da Caixa afirmou que todos os cidadãos elegíveis para o auxílio que se inscreverem até 3 de julho terão a garantia do recebimento das três parcelas. Segundo ele, cerca de 17 milhões de cadastros ainda estão pendentes por conta de irregularidades no preenchimento das informações.
Os titulares desses cadastros incorretos receberão a primeira parcela na mesma data do pagamento da segunda, de forma acumulada. Até agora, 50 milhões de brasileiros —cerca de 24% da população nacional— já estão recebendo o auxílio emergencial, informou Guimarães.
*Com Agência Senado
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