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Pagamento da 2ª parcela dos R$ 600 deve ser dividido por mês de nascimento

Do UOL, em São Paulo

11/05/2020 16h51

O pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 deve ser dividido pelo mês de nascimento dos beneficiários, disse o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (11) durante audiência pública na Comissão Mista da Covid-19, criada no Congresso Nacional.

Segundo ele, 7 milhões de brasileiros não conseguem sacar os valores do auxílio sozinhos e não conseguem usar o aplicativo da Caixa, por isso, precisam ir até uma agência. "Juntar a parcela do Bolsa Família, que são as pessoas mais carentes, com a parcela, o terço do aplicativo mais carente, nós não podemos. No mínimo, para fazer isso, nós vamos ter que quebrar em meses de nascimento."

Ele afirmou que essa forma de pagamento não foi feita antes porque não havia base de dados para isso.

"A gente foi recebendo e pagando. A gente poderia esperar um mês a mais. Aí, depois de um mês, nós teríamos os 50 milhões, em especial fora do Bolsa Família, ou seja, para 30 milhões de brasileiros, nós poderíamos ter feito o que vamos fazer na segunda parcela. Janeiro recebe num dia, fevereiro no outro, mas nós não tínhamos a base. Trinta milhões de brasileiros não tinham base nenhuma. Nós fomos pagando assim que nós recebíamos do Ministério da Cidadania."

Guimarães afirmou, ainda, que não pode adiantar detalhes sobre o cronograma da segunda parcela, que está sendo fechado com o presidente Jair Bolsonaro. "Mas vai ser muito em breve que nós vamos anunciar."