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Brasil quer ajuda, mas não abre mão da soberania sobre Amazônia, diz Guedes

Paulo Guedes diz que Brasil não abre mão de soberania sobre a Amazônia - Foto: Jorge William/Agência O Globo
Paulo Guedes diz que Brasil não abre mão de soberania sobre a Amazônia Imagem: Foto: Jorge William/Agência O Globo

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

13/07/2020 13h33Atualizada em 13/07/2020 14h39

O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou a participação em evento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para afirmar que o Brasil está comprometido em preservar o meio ambiente. Guedes declarou que o Brasil quer a ajuda de outros países para cuidar dos recursos naturais, mas não abrirá mão da soberania na região Amazônica.

Para o ministro, países que condenam a política ambiental do Brasil escondem motivações protecionistas. As afirmações de Guedes são uma resposta às críticas internacionais sobre a falta de compromisso do governo brasileiro com as questões ambientais.

"Sabemos que temos que reduzir os efeitos dos humanos sobre o meio ambiente. Sabemos que temos que preservar melhor as florestas e os indígenas, embora em outros países tenha havido o extermínio das populações indígenas. Queremos apoio para fazer isso melhor", declarou.

Crescimento será sustentável, diz ministro

Além do compromisso com um crescimento sustentável, do ponto de vista fiscal, Guedes declarou que o governo brasileiro preservará o meio ambiente. Segundo ele, a agroindústria brasileira alimenta o mundo e preserva os recursos naturais.

"Se há excessos e erros, nós corrigiremos. Não aceitaremos o desmatamento e explorações ilegais de recursos naturais. A Amazônia é maior que a Europa. É difícil vigiar tudo, monitorar toda a região. Queremos ajuda. Reconhecemos a importância da preservação ambiental. Mas também sabemos que somos um dos povos que melhor preserva os recursos ambientais", disse.

Guedes ainda defendeu uma maior cooperação e integração entre os países da América Latina para preservação ambiental. Segundo ele, além da preocupação com o meio ambiente e com a saúde das pessoas durante a pandemia, os líderes precisam se unir para evitar uma recessão econômica generalizada.