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Dólar sobe a R$ 5,219 no dia, mas cai 4% em julho; Bolsa avança pelo 4º mês

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Do UOL, em São Paulo

31/07/2020 17h10

O dólar comercial fechou a sessão de hoje (31) vendido a R$ 5,219, com alta de 1,15% em relação à cotação de ontem (30). Com isso, encerra a semana com alta acumulada de 0,22%. Ainda assim, em julho a moeda teve queda de 4,07%, a maior desde dezembro do ano passado. No ano, o dólar ainda acumula alta de 30,04%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou o dia em queda de 2%, a 102.912,24 pontos. Mesmo com o resultado, terminou a semana em alta de 0,52%, avançando 8,27% em julho, o quarto mês seguido com alta. No ano, o índice acumula queda, de 11,01%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Pacote de estímulo dos EUA

Nesta sexta-feira, chega ao fim o prazo de um pacote de auxílio nos Estados Unidos, e a demora das autoridades em apresentar uma alternativa para apoiar a renda dos consumidores levantava preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Os benefícios que expiram nesta sexta incluem pagamentos de US$ 600 por semana a dezenas de milhões de norte-americanos que ficaram sem trabalho por causa da pandemia. Em meio a um ressurgimento de casos de coronavírus nos EUA, líder global em número de infecções, a possibilidade de reimposição de medidas de contenção ameaça a perda de ainda mais empregos.

"É a história da covid que é o cenário básico, além do lado da diplomacia dos Estados Unidos", disse à agência de notícias Reuters Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. "Acho que é isso que acaba permeando o comportamento dos investidores."

Decisão sobre juros no Brasil

No Brasil, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central volta a se reunir para discutir a taxa de juros, e boa parte dos mercados enxerga a possibilidade de mais um corte residual na Selic, à mínima histórica de 2% ao ano.

*Com Reuters