Bolsonaro critica Senado por reajuste a servidores: "impossível governar"
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a votação do Senado que derrubou ontem o veto ao aumento salarial a servidores públicos até o fim de 2021. A decisão ainda passará pelo crivo da Câmara dos Deputados em sessão conjunta do Congresso Nacional. De acordo com o governante, "será impossível governar o Brasil" caso o veto não seja mantido
"Ontem o Senado derrubou um veto que vai dar um prejuízo de R$ 120 bilhões para o Brasil. Então eu não posso governar um país se esse veto for mantido na Câmara... É impossível governar o Brasil. Tá impossível. A responsabilidade não é só minha. É de todo mundo a responsabilidade de ajudar o Brasil a sair do buraco."
A declaração ocorreu na manhã de hoje, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O presidente fez uma rápida parada no Ministério da Defesa antes de prosseguir para o expediente no Palácio do Planalto.
A derrubada do veto também foi criticada com veemência, ontem, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. "Pegar o dinheiro da saúde e permitir que se transforme em aumento de salário do funcionalismo é um crime contra o país.
No primeiro semestre, em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus, o ministro negociou com o Congresso um pacote de socorro financeiro de R$ 120 bilhões a estados e municípios.
O dinheiro é destinado a ações de combate à pandemia —por isso, em contrapartida, o governo federal pediu uma contrapartida: a suspensão de reajuste de salário de servidores públicos até o fim do próximo ano.
O veto ao aumento foi derrubado ontem em votação dos senadores. O ministro ainda deve tentar garantir o congelamento, mas deixou claro na noite de hoje sua insatisfação com a decisão frente ao teto de gastos do governo federal.
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