Auxílio de R$ 300 começa a ser pago em 17/9 a quem recebe Bolsa Família
A primeira parcela extra do auxílio emergencial, agora de R$ 300 (ou R$ 600 para mães chefes de família), começará a ser paga a partir de 17 de setembro aos beneficiários do Bolsa Família, seguindo o calendário do programa federal divulgado no início do ano.
Como aconteceu nas parcelas anteriores, os primeiros a receber são aqueles com NIS (Número de Identificação Social) de final 1. No dia seguinte, os de final 2 —e assim sucessivamente.
Vale lembrar que os dois benefícios (auxílio e Bolsa Família) não são cumulativos; o beneficiário recebe apenas o que for de maior valor.
As datas de pagamento para os demais, que estão inscritos no CadÚnico ou se cadastraram no site da Caixa Econômica Federal, ainda não foram divulgadas.
Confira o calendário de pagamento da sexta parcela do auxílio de R$ 300 para quem recebe o Bolsa Família:
- 17 de setembro - NIS de final 1
- 18 de setembro - NIS de final 2
- 21 de setembro - NIS de final 3
- 22 de setembro - NIS de final 4
- 23 de setembro - NIS de final 5
- 24 de setembro - NIS de final 6
- 25 de setembro - NIS de final 7
- 28 de setembro - NIS de final 8
- 29 de setembro - NIS de final 9
- 30 de setembro - NIS de final 0
Como sacar
Os beneficiários do Bolsa Família podem sacar o valor do auxílio por meio do cartão do Programa Bolsa Família, Cartão Cidadão ou por crédito em conta da Caixa.
Prorrogação do auxílio
No início do mês, o governo publicou uma MP (Medida Provisória) que prorroga até o final do ano o auxílio emergencial pago a desempregados e trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia. O valor caiu pela metade e há regras mais rígidas para definir quem tem direito.
Os beneficiários poderão receber até quatro parcelas adicionais de R$ 300. Nem todo mundo terá direito a todas elas, uma vez que quem começou a receber o auxílio mais tarde ficará com menos parcelas no total. Os beneficiados já em abril, por exemplo, devem receber mais quatro; já aqueles que receberam a primeira em julho terão direito a apenas mais uma parcela.
Quem conseguiu um emprego formal (com carteira assinada) enquanto recebia as primeiras parcelas não poderá receber as próximas.
O mesmo vale para aqueles que obtiveram benefício previdenciário ou assistencial, como aposentadoria, BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou pensão por morte. Veja mais detalhes aqui.
Auxílio criado em abril
O auxílio emergencial foi criado em abril para apoiar trabalhadores informais, autônomos, desempregados e famílias cadastradas em programas sociais do governo em razão da pandemia do novo coronavírus.
Na época, o governo Bolsonaro havia proposto pagar R$ 200 mensais. A Câmara achou pouco e subiu o valor para R$ 500 durante a tramitação da proposta. O presidente, então, disse que aceitava pagar R$ 600 mensais.
Aprovação no Congresso
Uma medida provisória passa a valer assim que publicada. Mas o texto também precisa ser analisado pela Câmara e Senado para ser mantido ou derrubado.
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