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Apple segue como empresa mais valiosa do mundo; Amazon cresce 60%

James D. Morgan/Getty Images
Imagem: James D. Morgan/Getty Images

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/10/2020 15h41

Pelo 8° ano consecutivo, a Apple é a marca maios valiosa do mundo, segundo o ranking "Marcas Globais Mais Valiosas 2020", da consultoria Interbrand, revelado hoje (20).

Amazon, em segundo lugar, e Microsoft, em terceiro, completam o pódio —o Google, que estava na vice-liderança ano passado, caiu para a quarta posição.

Amazon e Microsoft, inclusive, foram as empresas com maior valorização na nova edição do ranking.

A Amazon teve um incremento de 60% (de US$ 125,263 bilhões para US$ 200,667 bilhões) em seu valor de marca. A Microsoft, por sua vez, cresceu 53% (de US$ 108,847 bilhões para US$ 166 bilhões).

A 10 primeiras colocadas do ranking são as mesmas do ano passado. Delas, 6 (Google, Coca-Cola, Toyota, Mercedes-Benz, McDonald's e Disney) perderam valor entre 2019 e 2020.

Confira as 10 marcas mais valiosas do mundo (e seu percentual de valorização ou perda):

  1. Apple - US$ 322,999 bilhões (+38%)
  2. Amazon - US$ 200,667 bilhões (+60%)
  3. Microsoft - US$ 166,001 bilhões (+53%)
  4. Google - US$ 165,444 bilhões (-1%)
  5. Samsung - US$ 62,289 bilhões (+2%)
  6. Coca-Cola - US$ 56,894 bilhões (-10%)
  7. Toyota - US$ 51,595 bilhões (-8%)
  8. Mercedes-Benz - US$ 49,268 bilhões (-3%)
  9. McDonald's - US$ 42,861 bilhões (-6%)
  10. Disney - US$ 40,773 bilhões (-8%)

Mundo pós-covid-19

Empresas de mídia social e comunicação se saíram bem neste ano. Nomes como Instagram (19º lugar), YouTube (30ª posição) e Zoom (100° lugar) apareceram no ranking pela primeira vez. O Facebook, em compensação, perdeu 12% do valor, ficando na 13ª posição.

O estudo também aponta relevantes crescimentos do Spotify (52%) e da Netflix (41%). Isto porque o estudo envolve dados entre julho de 2019 e junho de 2020, que permitiu que os resultados já incluíssem possíveis variações de marca relacionadas ao período da pandemia causada pela covid-19.

O relatório ainda destaca que "mais da metade das marcas de maior crescimento têm negócios modelo de assinatura", pagas ou não.

O ranking é feito a partir de estudos que analisam o desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, o papel que a ela desempenha nas decisões de compra e sua força competitiva.