Doria rebate Bolsonaro sobre aumento de impostos em SP: 'Desinformado'
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), emitiu uma nota hoje para rebater declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre aumento de impostos no estado e chamou o mandatário, seu adversário político, de "desinformado".
Hoje pela manhã, Bolsonaro exaltou o trabalho da equipe econômica, chefiada pelo ministro Paulo Guedes, e voltou a criticar o governo paulista.
"Se não é o trabalho da equipe econômica [durante a pandemia do coronavírus], auxílio emergencial, socorro a pequenas e micro empresas, rolagem de dívida de estados... Tem um estado que aumentou imposto no Brasil. Sabe qual é? São Paulo. São Paulo aumentou barbaramente produto da cesta básica. Lamentavelmente. São Paulo está cobrando imposto até do cara que é deficiente e compra carro."
Em nota, Doria negou que seu governo tenha feito ou fará aumento de tributos e criticou o presidente, sugerindo que ele governe para o Brasil "e não para seus interesses políticos e ideológicos".
"O presidente Jair Bolsonaro segue sendo um desinformado. São Paulo não fez e não fará nenhum aumento de imposto. Fizemos sim a reforma administrativa que ele, Bolsonaro, deixou de fazer no plano federal. Se ficasse mais preocupado em governar e menos em atacar adversários, poderia fazer algo de útil para o país. Governe para o Brasil, Bolsonaro, e não para seus interesses políticos e ideológicos!", disse o tucano.
Nos últimos meses, Doria e Bolsonaro, possíveis adversários nas eleições presidenciais de 2022, tem protagonizado embates envolvendo principalmente a pandemia do novo coronavírus e a vacina contra a doença.
Na semana passada, sem citar nominalmente o tucano, Bolsonaro diz que há "um governador que está se intitulando o médico do Brasil", ao se posicionar contra a obrigatoriedade da imunização.
Doria, por sua vez, acusou o presidente de politizar a vacina. O tucano é o principal apoiador da vacina que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a CoronaVac. Na semana passada, o presidente desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mandou cancelar um acordo de intenções assinado pela pasta para a compra de 46 milhões de doses do imunizante.
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