Com alta de 28,94% da inflação do aluguel, sindicato recomenda negociação
A inflação do aluguel chegou ao maior percentual de reajuste dos últimos 18 anos. Em março, nas novas negociações, o valor do aluguel residencial poderá ser reajustado em 28,94%, de acordo com medição da Fundação Getúlio Vargas. Isso fez com que o Secovi (Sindicato da Habitação de São Paulo) recomendasse uma negociação entre inquilino e proprietário.
"Apesar da alta do IGP-M nos últimos meses, é bom enfatizar que, embora seja obrigatório o uso de um índice de correção no contrato de locação, a lei não obriga o reajuste. A aplicação ou não é uma prerrogativa do proprietário, caso contrário, o não pagamento por parte do inquilino será configurado como infração contratual. Sendo assim, cabe a negociação entre as partes", orienta Adriano Sartori, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Sartori entende que muitos locadores utilizam a renda de um imóvel como renda familiar ou complemento de aposentadoria, por isso não conseguem dar grandes descontos. Mas acredita que é possível chegar a um acordo, de acordo com cada situação.
"Locador e locatário podem chegar a um acordo que seja vantajoso para ambas as partes. Se o imóvel é ocupado por um bom inquilino, que sempre cumpriu em dia suas obrigações contratuais, o proprietário vai preferir negociar a ter seu imóvel vazio e arcar com os custos de manutenção como condomínio e IPTU. E, ainda, ter de buscar um novo inquilino", afirma Sartori.
O Secovi explicou que, para fazer o cálculo do novo aluguel, é divulgado mensalmente o fator de atualização. Para março esse índice chegou a 1,2894. Portanto, para atualizar um aluguel de R$ 1.500,00 que vigorou até fevereiro de 2021, realiza-se a multiplicação de R$ 1.500,00 por 1,2894, que resultará em R$ 1.934,09, correspondente ao valor a ser pago no final do mês de março ou início de abril de 2021.
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