Encontro com Salles gera expectativa favorável de empresários, diz Skaf
Após a nova videoconferência, promovida hoje com os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Tereza Cristina, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, saiu em defesa do governo federal.
A assessoria de Skaf, aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ressaltou que o evento promovido hoje pela entidade das indústrias criou uma expectativa positiva dos investidores com relação ao pronunciamento que será feito pelo presidente na Cúpula do Clima, convocada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e que terá início amanhã.
Ontem, empresários fizeram duras críticas à explanação de Ricardo Salles, que teria mantido o mesmo discurso sobre o meio ambiente, reprovado por potências internacionais. O evento de ontem também chegou a ser organizado por Skaf e com os mesmos empresários.
A polêmica fala de Salles, ocorre às vésperas da Cúpula do Clima, convocada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, e que terá início amanhã.
Na reunião virtual de hoje, Salles rememorou o histórico de atuação da pasta, desde a conferência do clima realizada em 2019, em Madri, no primeiro ano do governo Bolsonaro. "O ministro frisou a necessidade de regulamentar o mercado de créditos de carbono, no qual o Brasil tem grande interesse", explica a nota divulgada pela assessoria da entidade das indústrias.
"Os empresários concordaram que esta regulamentação é fundamental e destacaram também que é importante haver ações de curto prazo que mostrem o comprometimento do Brasil com o combate ao desmatamento ilegal", contam.
Ao falar, Paulo Skaf deixou claro as intenções do novo encontro e afirmou que o painel teve o objetivo de "aprofundar a questão ambiental por meio da troca de informações entre o governo e os setores produtivos". O "clima amistoso" também foi defendido pela assessoria do organizador.
A reunião também contou com a participação do diplomata Leonardo Athayde, diretor do departamento de Meio Ambiente do Itamaraty e com a presença de representantes dos 50 maiores grupos empresariais do Brasil. Os grupos privados compõem o Conselho Diálogo pelo Brasil, ligado à Fiesp.
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