Morre no Piauí idoso que foi de maca ao banco fazer 'prova de vida' do INSS
Um aposentado de 80 anos que precisou ir a uma agência do Banco do Brasil fazer a prova de vida obrigatória do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) morreu ontem na cidade de Piripiri, no interior do Piauí.
A informação foi confirmada pelo UOL pela neta do homem. De acordo com ela, o idoso já estava muito debilitado, principalmente por estar acamado há cerca de um ano, por decorrências de um AVC.
A familiar relatou que o avô dela precisava tirar secreções dos pulmões desde que ficou acamado, em idas para a fisioterapia.
"Ontem a fisioterapeuta percebeu que ele estava [muito] cansado", disse ela ao UOL. Ele morreu no mesmo dia.
Ela afirmou que não sabe se a saída do avô no começo do mês para fazer a prova de vida do INSS presencialmente, teria prejudicado a saúde do idoso.
A prova de vida presencial
O caso do idoso chamou muita atenção e gerou revolta após uma familiar publicar em uma rede social sobre a ida do avô para fazer a prova de vida do INSS em uma agência do Banco do Brasil.
O episódio havia acontecido no dia 4 de junho. A familiar questionou se a ida ao banco era realmente "o procedimento para fazer uma prova de vida de um idoso acamado durante uma pandemia".
Procurada pelo UOL para falar sobre o assunto no dia 9, a família preferiu não se manifestar, afirmando que resolveria a situação junto ao banco.
O Banco do Brasil
Através de nota enviada ao UOL para comentar o caso, o Banco do Brasil informou "que não prestou qualquer tipo de orientação para que a prova de vida, no caso do senhor de 80 anos de Piripiri, fosse realizada em alguma de suas agências."
O banco também disse que "o beneficiário foi levado à agência do BB sem contato prévio e orientação sobre como realizar a prova de vida para pessoas acamadas/hospitalizadas."
A instituição afirmou que a prova de vida foi realizada logo após os funcionários perceberem que o homem estava à frente da agência.
Também foram dadas orientações para realizar a prova de vida, incluindo atendimento domiciliar, por procuração via cadastro no site do INSS e também pelo aplicativo do Banco do Brasil, sem precisar comparecer a uma agência.
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