Bolsonaro reclama do ICMS e do preço do gás de cozinha: "Tá um abuso"
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e do preço do gás de cozinha, durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, na noite de hoje.
"Eu zerei em março e abril o imposto do diesel, e não adiantou nada. Eu zerei os impostos federais de gás de cozinha. Agora o ICMS tá alto... tá um abuso também, né? O pessoal [acha que] a culpa é minha. Paciência", afirmou ele. Apesar da reclamação, Bolsonaro não disse o que fará para conter a alta.
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste. Na média do País, o gás de cozinha custa R$ 88,94, quase 10% do salário mínimo.
A Petrobras elevou o preço do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. Já o gás natural (GNV), que recebeu reajuste de 39% em maio, subiu 1,4% nas últimas quatro semanas nos postos de abastecimento, para um preço médio de R$ 3,88 por metro cúbico, segundo a ANP.
A gasolina subiu 0,6% nas últimas quatro semanas, para média de R$ 5,695 o litro; e o diesel permaneceu praticamente estável, negociado nos postos de abastecimento a um preço médio de R$ 4,498, reflexo de menos ajustes em relação ao mercado internacional.
Reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" mostrou que, em março, após a isenção de impostos federais, 18 estados e o Distrito Federal aumentariam o preço de referência para cobrança de ICMS sobre o óleo diesel. O botijão de gás também teve elevação de tributos estaduais em 12 estados e no DF.
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