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País cria 372.265 vagas com carteira em agosto, 8º mês de saldo positivo

O total de empregos com carteira no país somou 41.566.955 em agosto - iStock
O total de empregos com carteira no país somou 41.566.955 em agosto Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

29/09/2021 10h10Atualizada em 29/09/2021 11h02

O Brasil abriu 372.265 vagas de trabalho em agosto, no oitavo mês consecutivo de saldo positivo, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Esse resultado decorreu de 1.810.434 admissões e de 1.438.169 desligamentos.

O total de empregos com carteira no país somou 41.566.955 em agosto, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano de 2021, foi registrado saldo de 2.203.987 empregos.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de abertura de 272.500 postos de trabalho.

Os números positivos do Caged contrastam com a taxa de desemprego no país de 14,1% no segundo trimestre, dado divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no mês passado. O número se refere ao total de empregos, com e sem carteira assinada.

Todos os 5 setores tiveram saldo positivo

Os dados do Caged apontam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupos de atividade econômica.

  • Serviços: (+180.660 postos)
  • Comércio: (+77.769 postos)
  • Indústria: (+72.694 postos)
  • Construção: (+32.005 postos)
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura:(+9.232 postos)

Regiões

Ainda conforme os dados, houve saldo positivo na geração de empregos formais nas cinco regiões brasileiras:

  • Sudeste: (+185.930 postos)
  • Nordeste: (+82.878 postos)
  • Sul: (+54.079 postos)
  • Centro-Oeste:(+29.690 postos)
  • Norte: (+19.778 postos)

BEm

De acordo com ministério, 2,772 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em agosto graças ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.

O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

Nova metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para junho na série sem ajustes havia sido em 2008, quando foram criadas 309.442 mil vagas no sexto mês do ano.

* Com Reuters e Estadão Conteúdo