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Juliana Mott, da Motorola: Inovação tem que ser relevante para o consumidor

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/09/2021 12h23

A pandemia acelerou as inovações no mercado de tecnologia. Como ficam, assim, o calendário de lançamentos dos produtos? E como as empresas conseguem manter um bom patamar de vendas mesmo com tantas novidades e marcas no mercado?

O podcast Mídia e Marketing desta semana recebe Juliana Mott, head de marketing da Motorola, que fala sobre como a marca trabalha em diferentes formatos para estar presente na vida dos consumidores. Confira a entrevista, na íntegra, no vídeo acima.

"Estamos em um mundo com velocidade de lançamento quase que mensal. A tecnologia está ficando mais acessível. Nossa função é identificar essas necessidades e colocar nos produtos. A smartphone é extensão do corpo, e, com a pandemia, virou até ferramenta de trabalho", afirma a executiva (a partir de 00:53).

Segundo a executiva, os lançamentos agora acontecem ao longo do ano. "O calendário é flutuante desde 2019, mas tivemos uma adaptação disso ano passado. Acabamos conversando constantemente com o consumidor sobre a marca, identificamos o que eles precisam. A partir daí, formatamos produtos que caibam no bolso do consumidor e atendam suas necessidades", diz (a partir de 5:27).

"A marca Motorola é mais madura no Brasil do que nos Estados Unidos e na Europa. Precisamos entender o que o consumidor quer, quais funcionalidades podem ser focadas. Hoje, é vídeo e rede social. Inovação por inovação não adianta: inovação tem que ser relevante, tem que fazer sentido na vida do consumidor", declara (a partir de 16:14).

"É cada vez mais difícil construir assinaturas de marca. Agora trouxemos uma assinatura olfativa: colocamos um "cheirinho" dentro das caixas dos aparelhos, que também estará nos quiosques e nas lojas. Uma experiência com a marca totalmente diferente, a ideia é estabelecer relação com outros sentidos", diz (a partir de 35:52).