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Crimes envolvendo criptomoedas atingem recorde de R$ 80 bi, diz pesquisa

As finanças descentralizadas, ou "DeFi", são uma das principais causas - Dmitry Demidko/ Unsplash
As finanças descentralizadas, ou "DeFi", são uma das principais causas Imagem: Dmitry Demidko/ Unsplash

Colaboração para o UOL

06/01/2022 13h53Atualizada em 06/01/2022 15h51

Crimes relacionados à criptomoedas atingiram um novo recorde com endereços ilegais recebendo US$ 14 bilhões (R$ 80 bilhões) em moedas digitais, em 2021. Segundo pesquisa da empresa de análises Chainalysis , isso representa um aumento de 79% em relação aos US$ 7,8 bilhões (R$ 44 bilhões) de 2020.

De acordo com a agência de notícias Reuters, no início deste ano, Chainalysis analisou que os endereços ilícitos já possuíam mais de US$ 10 bilhões (R$ 57 bilhões) em criptomoedas, sendo a maioria deles detida por associações ao roubo de criptografia.

A participação dessas atividades ilícitas no volume total de transações criptográficas permaneceu em apenas 0,15% em 2021. O volume total de transações subiu para US$ 15,8 trilhões (R$ 90 trilhões) no ano passado, mais de 550% em relação a 2020. Porém, a Chainalysis ressalta que esse número pode aumentar.

Finanças descentralizadas

De acordo com a análise da Chainalysis, o aumento das finanças descentralizadas, ou "DeFi", é um fato relevante para o crescimento de fundos roubados e outros tipos de golpe. Esse formato facilita os empréstimos em criptografia fora dos bancos tradicionais.

Em 2020, menos de US$ 162 milhões (R$ 923 milhões) em criptomoedas foram roubados das plataformas DeFi, o que representou 31% do total roubado no ano. Isso contabiliza um aumento de 335% sobre o total roubado desse formato em 2019.

Já em 2021, esse número aumentou mais 1.330%, para US$ 2,3 bilhões (R$ 13 bilhões), informou a Chainalysis.