Celular é furtado e ladrões movimentam R$ 143 mil mesmo após aviso a bancos
O agente de talentos Bruno De Paula, 36, relatou em suas redes sociais o furto que sofreu de um celular e a devassa ocorrida em suas contas bancárias, mesmo após ter comunicado aos bancos sobre o crime, ter bloqueado o número na operadora e o IMEI (um código de identificação do celular). Segundo De Paula, os criminosos conseguiram movimentar, ao todo, R$ 143 mil reais. Uma semana após o ocorrido, os bancos disseram que os valores serão ressarcidos.
De Paula conta que depois de fazer a viagem dos sonhos e passar 20 dias em Barcelona, sua vida se tornou um pesadelo — como ele mesmo define.
Durante o trajeto entre o Aeroporto de Guarulhos e a casa onde mora, em São Paulo, em 29 de abril, Bruno de Paula teve o celular furtado quando estava em um táxi em meio ao trânsito. O aparelho foi levado da sua mão porque a janela do veículo estava aberta. Como estava mexendo no celular, ele estava desbloqueado. O que era para ser o prejuízo de um objeto se tornou uma grande dor de cabeça.
Débitos de até R$ 27 mil nas primeiras horas
De Paula conta que imediatamente após o furto teve um prejuízo de R$ 27 mil na sua conta Nubank. O criminoso gerou quatro boletos de pagamento através do Mercado Pago e do PagSeguro nos valores de R$ 9 mil, R$ 8 mil, R$ 5 mil e R$ 4.999.
O correntista nem imagina como o criminoso teve acesso à conta, já que o aplicativo funciona com reconhecimento facial. Em posse do e-mail e do celular da vítima, foi possível a realização do desfalque.
"Eu cheguei em casa, peguei um celular antigo e vi que roubaram R$ 27 mil de uma das contas. Fiquei desesperado. Pedi para a Claro [operadora de telefone] o bloqueio da linha, falei com o Nubank que nada fez, e comuniquei o problema ao Banco do Brasil. No BB não tinham mexido ainda, mas no dia seguinte, quando eu acordei, vi várias notificações do banco sobre outras movimentações. Fiquei em choque", contou o agente de talentos em entrevista ao UOL.
Empréstimos, transferências e PIX: prejuízo de R$ 116 mil
Para surpresa de Bruno, mesmo após ter comunicado o furto, o Banco do Brasil chegou a permitir a realização de dois empréstimos, duas transferências, uma delas agendada, e mais um PIX.
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