Sem alarde, empresas de tecnologia da China reduzem negócios com Rússia
Empresas de tecnologia da China reduziram, sem alarde, os negócios promovidos com a Rússia, país vizinho tido como aliado político do governo chinês Xi Jinping, segundo informou o jornal americano "The Wall Street Journal".
Isso tem ocorrido devido à pressão de sanções e de fornecedores dos Estados Unidos, apesar dos pedidos de Pequim para que as empresas resistam à "coerção estrangeira".
Na lista incluem a gigante de PCs Lenovo Group e a fabricante de smartphones e gadgets Xiaomi, disseram fontes à publicação. A gigante DJI Technology, famosa fabricante de drones, anunciou a suspensão de seus negócios no mês passado, tanto na Rússia quanto na Ucrânia.
A China ampliou a quantidade de medidas para combater as sanções estrangeiras, entre elas, regras que podem obrigar as empresas chinesas a não cumprir sanções estrangeiras, em função da invasão russa à Ucrânia em fevereiro. As sanções econômicas são considerada por Pequim como "injustificadas".
As principais empresas de chips dos EUA, que recebem o fornecimento do produto vindo de empresas chinesas, pressionam os clientes a cumprir as regras e garantir que o material "não acabe em mercadorias de terceiros enviadas para a Rússia em violação às regras".
Em abril, o Ministério do Comércio da China reconheceu que as sanções impostas pelos Estados Unidos e país aliados do Ocidente interromperam o comércio da China com a Rússia, mas pediu que as empresas "não se submetam à coerção externa e façam declarações externas impróprias".
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